Começam neste sábado as mostras competitivas, com um olhar artístico sobre racismo, aborto, homofobia, violência contra a mulher, entre outros
Os temas gritantes do Brasil de hoje, que ecoam nas ruas e nas redes sociais, em mesas de bar e reuniões sindicais, em salões de beleza e câmaras de vereadores, ganham um olhar diferenciado na tela do Cine-Teatro Ouro Verde, em Londrina. Assuntos relevantes como racismo, violência contra a mulher, aborto e preconceito – contra imigrantes, pessoas com deficiências, homossexuais – são tratados artisticamente em muitos dos curtas-metragens que neste sábado e domingo serão exibidos na etapa tradicionalmente mais aguardada dos Festivais Kinoarte de Cinema: as Mostras Competitivas.
Ao todo, vão ser exibidos 38 curtas de cineastas brasileiros e de outros países, selecionados entre mais de 700 filmes inscritos. A entrada é gratuita. Na Competitiva Paranaense, programada para as 15horas de sábado, vão concorrer ao Troféu Udihara seis produções curitibanas. Às 17h começa a Competitiva Londrinense, com sete filmes. Às 19h30, com outras seis obras, haverá a primeira etapa da Competitiva Nacional.
No domingo, sempre no Ouro Verde, as mostras recomeçam às 16h e 18h, com as outras duas etapas da Competitiva Nacional, ambas com seis filmes cada. E às 20h acontece a Competitiva Ibero-Americana, com sete produções. Na sequência, às 21h30, ocorre a sessão de premiação e a cerimônia de encerramento do festival, que prossegue na semana seguinte com a parte formativa: palestras, oficinas e o projeto Kinocidadão, de formação de público para o cinema.
O Festival Kinoarte de Cinema é uma realização da Kinoarte (Instituto de Cinema de Londrina) com produção da Produtora LesteBR e patrocínio da Prefeitura de Londrina via Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura). A 19ª Edição do Festival conta com o apoio da Casa de Cultura e da Universidade Estadual de Londrina, da Viação Garcia e Brasil Sul, Supermercados Viscardi, Refriko, ACIL e promoção da RPC e do programa Trem das Onze, da rádio da UEL.
Segue a relação completa de filmes de todas as competitivas. A sinopse de cada um pode ser conferida no site kinoarte.org.
Competitiva londrinense de curtas
Archibaldo: Cinema e Vestígios, de Luciano Pascoal (Londrina)
A Caça, de Rafael Ceribelli (Londrina)
Na Hora de Fazer Não Chorou, de Lucas Meyer (Londrina)
Samsara, de Gato Monstro (Londrina)
Speak Easy, Coletivo (Londrina)
Toda Construção Nasce de uma Planta, Coletivo (Londrina)
Um, Dois, Três e Já!, de Luis Henrique Mioto (Londrina)
Competitiva paranaense de curtas
Além do Violeta, de Arthur Lestak (Curitiba)
Horizonte de Eventos, de Gil Baroni (Curitiba)
Luiza, de Caio Baú (Curitiba)
A Noite Púrpura, de Caroline Biagi (Curitiba)
A Rua Muda, de Eduardo Colgan (Curitiba)
Tentei, de Laís Melo (Curitiba)
Competitiva nacional de curtas
Ao Final da Conversa Eles se Despedem com um Abraço, de Renan Brandão (RJ)
The Beast, de Samantha Nell e Michael Wahrmann(BRA/RSA)
Borá, de Angelo Defanti (RJ)
A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR)
Chutes, de Gustavo Vinagre (SP)
De Tanto Olhar o Céu Gastei Meus Olhos, de Nathalia Tereza (MS)
Diamante – O Bailarina, de Pedro Jorge (SP)
Estás Vendo Coisas, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (PE)
Farol Invisível, de Bruna Callegari (SP)
Meninas Formicida, de João Paulo Miranda Maria (SP)
Orbitantes, de Rodrigo Campos (PE)
A Passagem do Cometa, de Juliana Rojas (SP)
Rosinha, de Gui Campos (DF)
A Rotação da Terra, de Matheus Sundfeld (SP)
Tailor, de Calí dos Anjos (RJ)
Vaca Profana, de René Guerra (SP)
Valentina, de André Gevaerd (SC)
Vênus-Filó, a Fadinha Lésbica, de Sávio Leite (MG)
Competitiva ibero-americano de curtas
Tiempos de Sequía, de Nico Stefanazzi (ARG)
Cartas Ciegas, de Ángel Jaquem (ESP)
De la Muerte de um Costero, de Carlos A. Díaz (ARG)
Cuando el Dia Nasce, de Santiago Eguia (PAR)
Beti Bezperako Koplak, de Ageda Kopla Taldea (ESP)
El Vestido, de Javier Marco (ESP)
Madriguera, de Laura Plazas Ruiz (CUB/COL)
