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Saúde retirou 1.250 ton. de lixo em ações de combate à dengue

Secretaria divulgou hoje números da ação realizada de 10 de fevereiro a 25 de março; Lira, a partir do dia 11 de abril, vai detectar a presença do aedes na cidade

Secretaria divulgou hoje números da ação realizada de 10 de fevereiro a 25 de março; Lira, a partir do dia 11 de abril, vai detectar a presença do aedes na cidade

A Secretaria Municipal de Saúde realizou hoje (28) um balanço do mutirão realizado pela força tarefa, no período de 10 de fevereiro até a última sexta-feira, 25 de março, na cidade de Londrina. A força tarefa, que envolveu o Estado e a Defesa Civil no trabalho, fez a retirada de 1.250 toneladas de lixo do município. Na região leste, foram retirados 145 caminhões de lixo, na sul 109, no centro 48, na oeste 29 e na norte 26.

“Foi iniciada, no dia 10 de fevereiro, uma força tarefa que envolvia várias secretarias, o Estado, Ministério da Saúde, realizando um grande trabalho em Londrina, nas regiões onde havia uma grande preocupação com a proliferação do mosquito e do aumento de casos de dengue”, afirmou o coordenador de Endemias da Secretaria de Sáude, Élson Belisário.

O coordenador ainda explicou que, mesmo com o fim do mutirão, o trabalho da secretaria continua normalmente. “Hoje, os agentes de rotina estão fazendo o trabalho de visita domiciliar, em pontos estratégicos. A aplicação UBV pesado e UBV costal deve continuar até aproximadamente meados do mês de Abril. Todas as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde continuam a funcionar em Londrina”, disse.

Élson Belisário enfatizou ainda que, no dia 11 de abril, terá início o Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRA) no município de Londrina. O LIRA tem a função de medir a incidência do mosquito transmissor da dengue, para que, a partir de seu resultado, possam ser tomadas iniciativas em relação à doença.

Balanço da dengue

A Secretaria Municipal de Saúde também divulgou hoje os números atualizados da dengue no município. Até o momento, foram notificados 8.373 casos da doença em Londrina, desses 2.534 são positivos. A região leste registrou 1312 dos casos, a sul 317, a norte 315, o centro 308, a oeste 258 e a rural 24. Há ainda dois casos de óbitos devidos à dengue, confirmados na cidade, e um terceiro ainda em avaliação.

A diretora de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Sandra Caldeira, destacou que houve uma diminuição das notificações e, consequentemente, uma queda na procura das unidades básicas de saúde de suspeitas de dengue. “Estamos em um momento um pouco mais tranqüilo, em relação à dengue, mas não é o momento ainda da população relaxar. A população precisa continuar realizando as orientações que nós solicitamos e, se houver pessoas com suspeita de dengue, que elas  procurem a unidade básica de saúde, que dará o encaminhamento correto”, afirmou a diretora de Epidemiologia.

A secretaria passou os números de aplicação do Fumacê na cidade. Um percentual de 84% da cidade receberam aplicação do UBV pesado e 16% receberam o UBV costal. Foram encaminhados ainda, ao Ministério Público, um oficio com 31 autuações a recicladores. Os processos já estão em investigação e nesse oficio foi incluído levantamento, também, de alguns casos do final do ano passado, junto aos casos do início deste ano.

“Tudo que a força tarefa tinha condições de fazer em relação aos recicladores foi feito. Negociamos com vários deles, retiramos alguns deles, outros estão com a documentação junto ao Ministério Público e estamos aguardando novas vistorias e interdições nesses locais”, explicou o coordenador de Endemias da Secretaria de Saúde, Élson Belisário.

Outra novidade apresentada hoje, pelo coordenador,  refere-se às visitas feitas pelos agentes à região leste, que serão realizadas a cada 30 dias, enquanto o preconizado pelo Ministério de Saúde é de que as visitas aconteçam a cada 60 dias. “A grande preocupação do setor de endemias da secretaria é de que, na região leste da cidade, todos anos, nós temos uma grande incidência do mosquito e casos da doença. Agora, nós vamos fazer um trabalho, diferenciado do que é preconizado pelo ministério, e iremos trabalhar naquela região, em aproximadamente 3.500 imóveis, a cada 30 dias, para que sejam evitadas novas situações de agravo da doença”, afirmou Belisário.

Foto: Luiz Jacobs

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