Secretaria da Mulher promove ações de apoio ao empreendedorismo feminino

Ontem, 19 de novembro, foi celebrado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data, comemorada em 144 países, foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 como marco para valorização das mulheres protagonistas no campo empresarial.

Em alusão às celebrações, a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) realizou a “1ª Rodada de Negócios – Mulheres Empreendedoras”, no dia 14, em parceria com o Sebrae. Além disso, a SMPM vem publicando em suas redes sociais uma série de vídeos informativos do projeto Secretaria da Mulher Informa, que fornecem dicas sobre a Sala da Mulher Empreendedora, os benefícios de se tornar Microempreendedora Individual (MEI) e como se formalizar, entre outros assuntos.

Essas ações complementam as diversas iniciativas conduzidas pela secretaria para incentivar o empreendedorismo feminino, como cursos, palestras e consultorias, através do Centro de Oficinas para Mulheres (COM) e da Sala da Mulher Empreendedora, inaugurada em agosto deste ano.

A secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Liange Doy Fernandes, salientou que essas atividades são importantes porque, ao mesmo tempo em que o empreendedorismo se torna uma oportunidade para a geração de renda das mulheres, ele também é permeado por dúvidas, incertezas e medo.

“Nosso objetivo, enquanto Secretaria de Políticas para as Mulheres, é proporcionar um serviço que ensine à mulher uma atividade através da qual ela possa gerar renda. Por meio de capacitação contínua, tanto no COM como na Sala da Mulher Empreendedora, as mulheres também adquirem conhecimentos sobre como construir o seu próprio negócio. Para isso, recebem consultorias individualizadas, aulas sobre precificação do seu produto ou serviço, marketing digital, apresentação pessoal e dos produtos, ou seja, todo o suporte da nossa Secretaria. Incentivar o empreendedorismo é, sem dúvidas, estimular a autonomia financeira da mulher e, consequentemente, a sua autodeterminação”, afirmou Fernandes.

A diretora de Empreendedorismo e Ações Educativas da SMPM, Lisnéia Rampazzo, sublinhou que as capacitações oferecidas abrangem diversas áreas como marketing digital, técnicas de venda, gestão de negócios, gastronomia, beleza e estética, artesanato criativo e prestação de serviços.

“As oficinas e capacitações contam com a colaboração do Sebrae, Instiemerc, Siemaco, Siemerc e Instituto Consutomaq, entre diversos outros parceiros. Através da abordagem dessas temáticas, as empreendedoras têm a oportunidade de ampliar seu conhecimento e impulsionar seus negócios”, destacou.

Concretizando o seu próprio empreendimento – Entre as empreendedoras que receberam atendimento da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres está Angélica de Oliveira Pelegrina, fundadora da Angélica Decorações, que atua no ramo de decorações para festas.

Pelegrina contou que iniciou seu empreendimento no ano passado, após fazer um curso oferecido pelo Centro de Oficinas para Mulheres. “Eu já fazia decorações para igrejas e festas de família, mas participei de um curso da área que me forneceu conhecimentos importantes tanto sobre decoração quanto sobre empreendedorismo. Isso possibilitou que eu me profissionalizasse”, disse.

De acordo com ela, ter o seu próprio negócio lhe proporciona uma importante fonte de sustento para a sua família. “Trabalho fazendo a decoração dos eventos e o meu marido é motorista de Uber, então o empreendimento nos ajuda bastante a manter a casa. Atualmente estou morando em Rolândia, mas o impulso para abrir o empreendimento veio quando eu morava em Londrina, e a maioria dos meus clientes são londrinenses”, frisou.

Já a servidora municipal aposentada Gisseli Maria Mello da Silva vem participando, há cerca de cinco meses, de cursos de artesanato realizados pelo COM, principalmente na área de crochê. Da Silva tem comercializado a sua produção através de seu perfil no Instagram e, para ela, além de uma fonte de renda, a atividade empreendedora tem sido uma forma de superar a perda precoce de sua filha.

“Eu estive depressiva por um período, mas fazer esses cursos tem me ajudado a ter mais motivação e seguir em frente. Gosto muito de artesanato, e além do crochê também pretendo participar de oficinas de produção de molhos de tempero e de cestas. Comercializar os meus produtos contribui para a minha renda, e inclusive para comprar os materiais que uso nas minhas atividades”, pontuou.