Prefeito assina ordem de serviço para construção de 117 casas
Famílias beneficiadas são moradoras de fundos de vale da cidade; unidades habitacionais serão localizadas nas regiões norte e sul de Londrina
O prefeito Barbosa Neto assinou hoje (1º), durante coletiva semanal, a ordem de serviço do projeto do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FHNIS) 2008, para a construção de 117 unidades habitacionais nas regiões norte e sul. O FHNIS é um recurso do Ministério das Cidades, do orçamento do governo federal de 2008. O dinheiro foi recuperado pela Companhia de Habitação (Cohab) de Londrina, medida que garantiu a construção das casas.
O contrato estabelece o início das obras nesta sexta-feira, com término previsto para o dia 1º de fevereiro de 2012. Serão 117 casas de alvenaria, de 30 m², com quarto, sala, cozinha e banheiro. O valor total das obras e serviços é de R$ 4.039.596,88. O valor total do contrato é R$ 4.711.115,16, divididos em repasse da união (R$ 2.668.900,00), contrapartida financeira (R$ 1.432.130,77) e contrapartida física (R$ 610.084,39).
Na região norte, são 45 casas no Jardim Felicidade, que vão atender às famílias que hoje moram nos fundos de vale do José Belinati e Beleville. Na região sul, 62 casas no jardim Nova Esperança e 10 no conjunto Jamile Dechech. As moradias vão atender às famílias, residentes hoje no Córrego Cristal, no fundo do Franciscato, Novo Perobal e parte da Fazenda Refúgio.
“Vamos dar condições mais dignas de moradia, sem que as famílias paguem um centavo por isso. Fora o acompanhamento assistencial que a prefeitura oferece, repassando conceitos de cidadania e do mercado de trabalho. Ou seja, os benefícios da administração municipal atendem todas as necessidades dessas pessoas”, afirmou Barbosa Neto.
A retirada de famílias dos fundos de vale faz parte da proposta do FHNIS 2008. De acordo com o presidente da Cohab, João Verçosa, a prefeitura apresenta o projeto ao governo federal e aguarda a aprovação. Além da remoção das famílias para um lugar melhor, as áreas desocupadas serão recuperadas pela administração municipal na parte ambiental. “Por exemplo, o Córrego Cristal está bem degradado. Vamos recuperar o local, sem deixar de beneficiar os antigos moradores”, disse.
Além da moradia, as 117 famílias já estão sendo acompanhadas por um trabalho social, dividido em: educação sanitária e ambiental, geração de trabalho e renda e mobilização e organização comunitária. O projeto iniciou há três meses e prossegue até seis meses após a conclusão da obra, totalizando 19 meses de acompanhamento. O Trabalho Técnico Social com as famílias é oferecido por profissionais multidisciplinares, como nas áreas de educação e serviço social.
Algumas medidas já foram executadas pelo trabalho social, como a atualização dos cadastros das famílias, levantamento das empresas da região, com a possibilidade de emprego para cada perfil, auxílio na elaboração de currículos, oficina de artesanato com material reciclável e regularização dos documentos, dentre outras.]
Foto: Luiz Jacobs