Obras da artista plástica Lú Cilião remetem às paisagens marítimas bucólicas do Amapá; telas ficam expostas até 20 de agosto
A Biblioteca Municipal expõe, a partir desta quarta-feira (3), mais uma exposição de arte plástica. Desta vez, a exposição “Cor e Mar”, em dez telas da artista londrinense Lu Cilião, traz à Biblioteca muita cor e o bucolismo do mar do Amapá.
O diretor da Biblioteca Pública Municipal, Rovilson José da Silva, informou que trata-se da segunda Mostra aberta na Biblioteca neste mês de agosto. A exposição pode ser apreciada na sala principal do térreo. “São telas com motivos marinhos, de diversos tamanhos, que oferecem um belo visual à entrada da Biblioteca”, disse.
Segundo Silva, a Biblioteca deixou, há algum tempo, de ser um local apenas para leitura. “As bibliotecas, principalmente as públicas, ganharam outras perspectivas, trazendo outras manifestações culturais, como artes plásticas e música”, ressaltou.
O diretor também reforçou que a Biblioteca hoje oferece toda a dinâmica necessária para dar êxito a uma exposição. “Agora, nossa biblioteca municipal funciona como um centro cultural. As pessoas vêm em busca de um livro e acabam se interessando por outras manifestações, como exposições de artes, apresentações musicais, entre outras”, disse.
Silva informou ainda que, no mês de setembro, a Biblioteca Municipal abriga uma grande exposição, que vai contar a história da própria biblioteca. “Lembrando que as exposições têm entrada franca, cujo horário de funcionamento é o mesmo da biblioteca. De segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 13h”, reiterou. A exposição “Cor e Mar” vai até o dia 20 de agosto.
Paleta de cores e responsabilidade
Lu Cilião é campo-mourense, mas, há trinta anos, vive e realiza sua arte em Londrina. Preocupada com a natureza, Lu explicou que as dez obras que fazem parte da exposição “Cor e Mar” refletem sua preocupação com o meio-ambiente. “A água é muito importante para o ser humano. É essencial chamar a atenção, quanto à sua preservação, principalmente, a água doce”, alertou.
A artista contou que usou de técnica mista e, ao longo de um trabalho de dois anos, produziu as obras, que remetem às paisagens marinhas bucólicas presentes nas imagens. “A inspiração veio de minhas visitas ao Amapá, que é um estado envolvido por água, onde me despertou a importância de preservar esse bem tão precioso”, contou.
Conforme informações da artista plástica, em setembro, ela deve abrir uma grande exposição no Museu de Artes de Londrina, a “Flores, arte e cor”, que vai integrar a programação de primavera do Museu.
Além das exposições, Lu Cilião também não esquece da responsabilidade social. “Realizo oficinas com 70 detentas do 3º e 4º distritos. Procuro trabalhar valores éticos com elas, para que elas possam agregá-los às suas vidas. Afinal, elas cometeram erros, mas merecem uma segunda chance”, ressaltou. As oficinas da artista fazem parte do projeto “Tecendo o Futuro”, da Secretaria da Mulher.
Fotos: Luiz Jacobs.
