Vinte educandos iniciam qualificação de padeiro, curso que vai proporcionar suas inserções no mercado de trabalho
O prefeito Barbosa Neto participa, na próxima segunda-feira (12), às 8h30, da aula inaugural do Curso de Qualificação Social e Profissional de Padeiro, em que 20 jovens maiores de 18 anos iniciam atividades que os qualificarão para o mercado de trabalho. A solenidade de inauguração acontece na sede do Senai, rua Belém, 844.
O projeto é realizado mediante parceria entre o Sistema Nacional de Empregos (Sine), o Comitê de Solidariedade Sercomtel e o SENAI. Cada uma destas entidades colabora de uma forma específica. O Comitê foi quem definiu como uma de suas metas a qualificação social e profissional de trabalhadores em situação de vulnerabilidade social; o SENAI ficou responsável pela metodologia e conteúdo programático, assim como pela disponibilização de instrutores e certificação; já o Sine realizou as inscrições e se responsabiliza pelo acompanhamento das ações e pela inserção dos educandos no mercado formal de trabalho, ao término da qualificação.
Os jovens selecionados para o curso terão 160 horas de formação em Padeiro Confeiteiro, sendo todos de baixa renda e com maior dificuldade de inclusão no mercado formal de trabalho. “A atividade escolhida para o curso é uma das áreas que mais necessita de mão de obra qualificada no município”, destacou a diretora do Sine, Neiva Vieira.
Para Neiva, a política de qualificação social e profissional, voltada prioritariamente para trabalhadores de baixa renda, contribui para estrutura e desenvolve a concepção de construção social. “Essa atividade ultrapassa o campo de apenas preparar mão de obra para o mercado atual de trabalho, mas, principalmente, envolvendo uma multiplicidade de concepções como a epistemológica, a social e a pedagógica que, articuladas, resultam em cidadãos preparados para o mundo do trabalho e superação da situação de extrema pobreza”, disse.
Outro ponto importante, ressaltado pela diretora, é que, quando se fala em qualificação profissional enquanto construção social, significa, também, a garantia de democratização das relações de trabalho, ou seja, trabalho decente e participativo, como modelo de desenvolvimento.
