Esta é a segunda vez na história da cidade que o índice fica abaixo de dois dígitos
O índice de mortalidade infantil de Londrina foi de 9,54 durante o ano de 2011. Esta é a segunda vez na história do município que o coeficiente fica abaixo de dois dígitos. A última vez que isso ocorreu foi em 2004. Os dados foram divulgados, hoje, pela Secretaria Municipal de Saúde, durante a coletiva semanal do prefeito Barbosa Neto.
O índice de mortalidade infantil é o número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, durante um ano. No ano de 2011, 7.021 crianças foram registradas como nascidas vivas em Londrina e 67 casos foram de óbitos. Os dados fazem parte do levantamento realizado pelo Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Infantil.
No Brasil, o coeficiente de mortalidade infantil em 2010 foi 13,8 e do Paraná é de 12. Em 2010, o índice de mortalidade infantil em Londrina foi de 11,1. No ano anterior, foi de 10,3 e em 2008 10,7.
O prefeito, Barbosa Neto, parabenizou o diretor executivo da Secretaria Municipal da Saúde, Adilson Castro, e o secretário municipal de Saúde, Edson de Souza, pelas ações que estão sendo desenvolvidas na área e que possibilitaram a redução do coeficiente de mortalidade infantil. “Temos que comemorar esse índice, porque é o melhor dos últimos oito anos e mostra que estamos no caminho certo com a municipalização dos serviços, reforma da maternidade pública, com os programas de pré-natal, puerpério e pós-parto e com o Saúde da Família.
Para o diretor executivo da Secretaria Municipal de Saúde, Adilson Castro, o índice reflete as atividades desenvolvidas pela Secretaria, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental,o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil.
“O coeficiente de 9,54 representa um decréscimo de 57,8% de 1990 a 2011 e vem de encontro com os objetivos de reduzir os índices de mortalidade materno-infantil”, disse Adilson Castro.
O índice de mortalidade de crianças até 28 dias após o nascimento, ou seja, neonatal é de 6,84 para mil nascidos vivos. Já para o pós-neonatal que é o período acima de 28 dias até um ano de idade é de 2,56. Os óbitos de neonatais estão associados à qualidade de pré-natal, parto e puerpério, além da tecnologia das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatais.
Já as mortes pós-neonatais estão associadas às condições de vida e saúde, serviços básicos de saúde e realização de programas da infância como incentivo à amamentação, imunização, acompanhamento do crescimento e tratamento das doenças prevalentes na infância.
Fotos: Vivian Honorato
