Programa de Proteção a crianças e adolescentes é tema de encontro
Programa Federal tem como finalidade proteger crianças e adolescentes expostos a grave ameaça de morte nos municípios em que vivem
A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria de Assistência Social, juntamente com a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Poder Judiciário do Estado do Paraná e Ministério Público do Paraná promovem nesta terça-feira (5), das 8h30 às 16h, um encontro para debater o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCCAM).
O evento será realizado na Paróquia Sagrados Corações, localizada na rua Mato Grosso, 1.167. A ação contará com a presença dos municípios contactados pela Secretaria da Família e Desenvolvimento Social do Estado, todas as instituições de acolhimento à criança e adolescente, comunidades terapêuticas e também da rede socioassistencial de Londrina.
No período da manhã haverá a presença do coordenador da infância e juventude do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, Fabio Brandão, que vai falar sobre a importância do PPCCAM para o adolescente em situação de risco. Posteriormente, no período da tarde o promotor de Justiça de Londrina, Marcio Bergantini vai esclarecer a necessidade da implantação do fluxo de proteção emergencial para garantir a proteção do adolescente ameaçado.
De acordo com a gerente de serviço de alta complexidade da Secretaria Municipal de Assistência, Cláudia Tavares, este programa Federal tem como finalidade proteger crianças e adolescentes expostos a grave ameaça de morte nos municípios em que vivem. “A proteção pode também ser estendida aos pais ou responsáveis com o objetivo de preservar a convivência familiar. O programa dispõe de recursos financeiros para aquelas situações em que sejam necessárias a locomoção e acolhimento da criança e do adolescente para outras regiões.”
O encontro espera obter propostas de encaminhamentos para as crianças e adolescentes visando sua proteção integral para que não corram risco de morte em seus municípios e que não coloquem em risco pessoas de seu convívio familiar ou de instituições as quais possam vir oferecer acolhimento.