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Saúde amplia faixa etária de vacinação contra gripe A

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Hospitais, pronto-atendimentos e UBS disponibilizam medicamento gratuito em casos de suspeitas da doença

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Epidemiologia e Informações em Saúde, informou na manhã de hoje (9) que a faixa etária de vacinação contra a gripe A foi ampliada. A partir de agora, crianças de 6 meses a 3 anos de idade e gestantes têm direito a tomar a vacina.

De acordo com diretora de Epidemiologia e Informações em Saúde, Sandra Regina Caldeira, a Secretaria da Saúde do Paraná (SESA) disponibilizou mais seis mil doses da vacina. “Essas doses são aquelas que sobraram da campanha estadual de vacinação contra gripe, mas apenas gestantes e crianças de até três anos podem tomá-la. É preciso que a população entenda que não estamos fazendo uma nova campanha”, disse Sandra.

A estimativa é que cerca de 2 mil gestantes participem da imunização, assim como aproximadamente 4 mil crianças. A imunização não tem data para término, porque será realizada até quando durar o estoque da vacina. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) já contam com as doses que podem ser aplicadas a partir de hoje.

Os hospitais, pronto-atendimentos e as UBS também têm o Oseltamivir, que é o medicamento necessário para o tratamento. Em casos de suspeitas do H1N1, o médico solicita o remédio, que é distribuído gratuitamente no próprio atendimento.

A diretora de Epidemiologia lembra que é necessário continuar com ações simples, como lavar as mãos, para prevenir a doença. “É preciso lavar as mãos e utensílios individuais com frequência, evitar ambientes fechados e com pouca ventilação, evitar aglomerações, ter cuidado ao expirar e tossir protegendo o rosto com lenço descartável e utilizar o álcool em gel, porque ninguém está imune a gripe A”, disse a diretora.

Casos de H1N1 em Londrina

Até sexta-feira (6), a Secretaria Municipal de Saúde confirmou sete casos da gripe H1N1. O primeiro foi confirmado em 28 de junho. Outras 40 pessoas estão internadas com suspeitas da doença e três mortes estão sendo investigadas e aguardam resultado do exame.

Desde 2011, nenhum caso da gripe A havia sido confirmado na cidade. Em 2010, foram 87 casos confirmados, mas não houve nenhuma morte. Porém, em 2009, a cidade teve 8.254 casos confirmados da doença e foram registradas quatro mortes por causa do H1N1.

Foto: Luiz Jacobs

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