Cidade

Município retoma terreno doado há 5 anos para empresas

Cemitério será instalado no local; Codel trabalha para trazer grandes empresas como a TMT Memory e a Dedic para Londrina

 
A Prefeitura de Londrina recuperou essa semana, terrenos na zona norte, onde será instalado um novo cemitério. Conforme o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Rogério Tsuzaki, o processo de doação já estava vencido, e para que empresas pudessem se instalar todo um novo processo teria de passar pela Câmara de Vereadores, sem a garantia de doação do terreno para os mesmos empresários.
 
“Levando isto em consideração e tendo em vista que a única propriedade do município de tamanho adequado para instalação seria aquele, o local é considerado ideal para a instalação do cemitério, que é uma necessidade pública. Hoje, morrem em média 30 pessoas por dia na cidade, e Londrina carece de um novo cemitério”, defendeu o presidente.
 
Tsuzaki destacou que está realizando um levantamento dos terrenos doados nos últimos dez anos para ver o que pode ser recuperado por empresas que não cumpriram com encargos contidos na lei de doação e assim serem repassadas às empresas que querem se instalar em Londrina.
 
Recentemente a cidade recebeu o início das obras da TMT Memory, empresa de tecnologia e informática, que desenvolve pen drives, memórias e outros periféricos. A empresa que já possui três unidades em Londrina e que hoje emprega cerca de 200 funcionários, pretende chegar a cerca dez mil quando começar a funcionar na nova fabrica. A empresa francesa Atos é outro exemplo, que está em fase final de negociação para se instalar em Londrina. A Atos é responsável pelos softwares que serão utilizados nas Olimpíadas e na Copa do Mundo e deve gerar cerca de 600 empregos.
 
O presidente da Codel, Rogério Tsuzaki, lembrou ainda algumas ações realizadas nessa administração em relação a atração e manutenção de empresas. “Realizamos toda a desapropriação do aeroporto, coordenado pelo Sr. Kentaro Takahara, um trabalho que foi elogiado pelo Governo Federal e Estadual e varias outras entidades. Regularizamos a escritura da Atlas Schindler, que há tempos corria o risco de deixar a cidade e trouxemos a Dedic, geradora de mais de quatro mil empregos.”
 
Tsuzaki reforça que a intenção é sempre de procurar alternativas para as empresas virem para Londrina. “Os funcionários da Codel realizam um trabalho heróico. Infelizmente não temos terrenos para doar para todo mundo, mas estamos de portas abertas. Os empresários podem nos procurar que vamos batalhar e  conseguir o que for melhor para Londrina. Talvez não doação de terrenos, mas isenções fiscais, por exemplo.”
 
Um exemplo do que pode ser realizado é o que aconteceu com os empresários do Lote 70, também na Zona Norte. Eles procuraram a Codel e se dispuseram a pagar pelo serviço de infraestrutura que poderá ser iniciado logo apos o prazo eleitoral. “Basta nos procurar. Estamos abertos a sugestões. Nosso objetivo único é de desenvolver a cidade e a região”, afirmou Rogério Tsuzaki.

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