Intenção é investir na medicina preventiva e utilizar recursos financeiros do governo federal para diminuir filas de espera por exames e cirurgias
Na manhã de hoje (11), o prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, e o secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio Alves de Souza, conversaram com a imprensa a respeito da reunião realizada ontem com o secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, em Brasília.
O intuito do encontro com o ministro foi debater a elevação do teto dos procedimentos de média e alta complexidade de Londrina e a recomposição da frota do SAMU. A elevação do teto refere-se ao financiamento de procedimentos de alto custo realizados nos hospitais prestadores de serviços e contratados para atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) como, por exemplo, a Santa Casa, Hospital dos Olhos e Hospital da Zona Sul.
De acordo com o secretário de Saúde essa ação é uma tentativa da Prefeitura de Londrina voltar a ser referência no cenário nacional no atendimento à saúde. “É uma tentativa de a cidade ser promotora de novas ideias que possam ser desenvolvidas aqui e copiadas em outros locais. Pedimos o aumento no repasse de verbas no valor de R$ 1.300.000,00 por mês, para que haja uma folga e mais serviços hospitalares sejam prestados para assim diminuirmos as filas de espera de cirurgia e exames”, afirmou Souza.
Atualmente, o teto dos procedimentos de alta complexidade da cidade é o equivalente a aproximadamente R$ 15 milhões. O último reajuste foi realizado em 2010. Entre os procedimentos de alta complexidade estão atendimentos de hemodinâmica, cardiologia, neurocirurgia e ortopedia. Eles são considerados de alto custo, porque, grande parte, dos medicamentos e instrumentos necessários é importada e atende a pacientes graves ou que estão internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
O prefeito explicou que, durante o encontro em Brasília, foi apresentado um laudo técnico para o Ministério da Saúde, sendo que a primeira iniciativa foi o pedido do reajuste do teto. “Isso faz com que aumente a capacidade de atendimento médico em Londrina. O segundo ponto importante é o estabelecimento do alinhamento das políticas públicas municipais com os programas do governo federal, especialmente o programa Saúde da Família”, disse Kireeff.
A intenção do alinhamento das políticas públicas é que haja uma medicina preventiva funcionando efetivamente. A expectativa é que haja maior qualidade técnica nos trabalhos realizados na área da saúde. Para isso, o prefeito pediu também recursos para a renovação da frota de ambulâncias na cidade. Atualmente, existem 10 ambulâncias disponíveis na cidade, mas apenas duas estão em funcionamento. Segundo Souza, ficou estabelecido com o Ministério da Saúde que haverá recursos para a recuperação de toda a frota.
Os recursos do Ministério da Saúde são direcionados ao Fundo Municipal de Saúde e só podem ser utilizados no setor.
Foto: N.com
