Cresce número de alunos de inclusão na rede municipal
Serviços oferecidos, como atendimento psicopedagógico, salas de recurso multifuncional e professores de apoio também aumentaram
A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Educação, finalizou na última semana o período de matrículas para os alunos do 1º ao 5º ano das escolas da rede municipal de ensino. Um número que chamou a atenção foi o de alunos com necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino. No total foram 714 alunos, 64 a mais do que no ano passado.
A gerente de Inclusão da Secretaria de Educação, Cristiane Sola, contou que além do número de alunos, os serviços ofertados também cresceram. “Aumentamos o número de salas de recurso multifuncional, professores de apoio e atendimento psicopedagógico. Estamos com 714 alunos especiais matriculados, mas ainda existem outros em processo de avaliação e esse número pode crescer. As condições para recebermos os alunos especiais estão muito melhores e as famílias acreditam na inclusão e trazem os alunos para as salas regulares.”
Cristiane explicou como funciona o processo de inclusão. “Nós recebemos alunos com variados tipos de deficiência, física, intelectual, auditiva, visual e com transtornos de desenvolvimento, como o autismo por exemplo. Nós os inserimos no ensino regular com adaptações pedagógicas e curriculares. No período de contraturno em que não estão na aula eles têm a sala de recursos multifuncional.” Ela destacou ainda que os estudantes recebem um tratamento personalizado para desenvolver suas habilidades e complementar as atividades da sala de aula. Os casos de alta especificidade ainda contam com professores de apoio para auxiliar diretamente o aluno durante as aulas.
A gerente ressaltou o importante papel das entidades conveniadas que prestam esse atendimento especial junto com a Secretaria de Educação. “Muitas das necessidades são atendidas pelas escolas, mas outras, principalmente as de atendimento clínico como fonoaudióloga e psicóloga, pedem um especialista, que é encontrado nas entidades. Em alguns casos nossos professores também dão aulas nas escolas especiais, é uma parceria muito bacana. São atendimentos que coexistem perfeitamente e se complementam.”