Investimentos são de R$ 17,8 milhões para as obras do Arco Leste e R$ 26,2 milhões para duplicação das marginais da BR 369
A fim de dar mais agilidade ao sistema de mobilidade urbana de Londrina, o prefeito Alexandre Kireeff e o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Elcio de Lara, assinaram hoje (9) os contratos de financiamento para a realização das obras do Arco Leste e da Rodovia BR 369, que fazem parte do Programa Pró-Transporte, do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC2).
Os contratos preveem o investimento de R$ 17,8 milhões para as obras do Arco Leste e R$ 26,2 milhões para duplicação das marginais da BR 369. A contrapartida do município é de 5% do valor em cada obra. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação, a previsão é que as obras sejam licitadas até o final de 2014, para começarem a ser realizadas em 2015. O prazo para finalização é de 12 meses, a partir do início das obras.
Durante a solenidade, o prefeito explicou que a obra do Arco Leste traz uma solução de trânsito para unificar a PR 445 a BR 369. “É a unificação de vários trechos, que já existem e que permitem este trajeto. Ele passará por trás da pista do aeroporto e vai cair na estrada dos Pioneiros, chegando até a BR 369. Serão 17 km ao todo, que desviarão o trânsito que hoje satura a avenida Dez de Dezembro.”
No Arco Leste, serão feitos trechos de pavimentação, duas transposições de córregos, um viaduto duplo, recapeamentos em vários trechos e sinalização. Durante a execução da obra, por se tratarem de segmentos que vão interligar vias já existentes, será possível contar com diversas frentes de trabalho ao mesmo tempo, realizando as melhorias em pontos diferentes.
Atualmente, aqueles que estão na PR-445 e pretendem ir para a BR 369 têm como única opção a avenida 10 de Dezembro. Com a obra do Arco Leste, vai existir outro corredor que permitirá o desvio deste tráfego de passagem, desafogando as vias locais.
Já as obras de duplicação da BR 369 permitirão que o tráfego local flua independente da rodovia, 
interligando trechos e melhorando os que estão em mau estado. O objetivo é criar um fluxo local, que permita ao motorista trafegar pelas marginais sem adentrar na rodovia. Para isso, foram elaborados projetos de drenagem, ou seja, de construção de galerias, de meio fio, pavimentação, deslocamento de postes e da rede elétrica, além da sinalização.
“O que muda com este projeto são as marginais que não estão adequadas, onde há trechos em que elas não existem e outros que não estão duplicados. É um desafio muito grande de ordenação do projeto, porque envolve uma rodovia federal, um trecho urbano e uma concessionária que administra a rodovia. Foi um desafio grande da engenheira que conseguiu percorrer as etapas até o dia de hoje, contratar o financiamento, finalizar projetos, e licitar e iniciar as obras”, esclareceu Kireeff.
Fotos: Luiz Jacobs
