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Com ações intensificadas, Saúde divulga quadro atualizado sobre a dengue em Londrina

O trabalho da Prefeitura continua pulverizado por várias regiões, centrando a atuação naqueles locais com índices de notificações mais elevados

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou o novo boletim semanal com o panorama sobre a dengue em Londrina. Os dados atualizados na terça-feira (28) apontam que a cidade alcançou um total de 1.545 notificações relacionadas à doença em 2025, sendo 24 novos registros em relação à semana anterior. Deste total computado, foram confirmados 152 casos e descartados 723. Já 670 continuam sob análise laboratorial, sem resultados ainda emitidos.

Em quase um mês completo de acompanhamento de dados acerca desta arbovirose na cidade, não houve óbitos registrados até o momento. As estratégias de prevenção, conscientização

pública e combate à dengue seguem desenvolvidas a pleno vapor pela Prefeitura de Londrina, levando ações a todas as regiões do município.

A ênfase deste trabalho ampliado ocorre nas áreas de maior incidência do vetor Aedes aegypti, conforme exemplificou o gerente de Vigilância Ambiental, da SMS, Nino Ribas. “Na semana anterior, por exemplo, havia um aumento identificado da dengue no Jardim Novo Amparo, na zona norte. Já nesta semana o boletim mostrou redução de notificações neste local. Na área dos distritos da Warta e de Maravilha, que nas primeiras semanas do ano estavam num quadro crescente, também tivemos diminuição, mas são pontos que continuam recebendo atenção das nossas equipes de endemias, tentando identificar as problemáticas para saná-las”, ilustrou.

Um Plano de Ação foi apresentado nesta semana, dia 27 de janeiro, abarcando uma série de medidas para sensibilizar a população e combater com mais força o mosquito Aedes aegypti.

Ribas reforçou que Londrina não está inserida em uma situação de epidemia, mas vive um momento de alerta que exige atenção. “Por isso, as atividades estão sendo intensificadas em toda a área urbana e também nos distritos, sendo programações integrantes do Plano de Ação apresentado. O poder público está ampliando o alcance dos trabalhos e trazendo novidades, mas é essencial a participação popular para que as medidas tenham êxito. É preciso que haja o entendimento geral de que o mosquito da dengue gosta de estar onde as pessoas estão, sendo a incidência maior nas próprias residências. Precisamos cuidar dos quintais, tirar uns minutinhos por dia para cuidar dos imóveis retirando possíveis criadouros”, alertou.

A Vigilância Ambiental pede à comunidade que verifique em suas casas os locais que acumulam água como vasos de plantas, potes de água para animais domésticos, reservatórios e qualquer ponto de acúmulo de água proveniente de chuvas, principalmente neste período do ano com alto volume pluviométrico.

O vetor da dengue vem sofrendo algumas alterações em seu comportamento para se adaptar ao meio humano, sendo uma destas a desova em locais sem a necessidade de estarem com água parada. “Um exemplo é a atração do Aedes pela própria umidade que a água exala. Em um objeto com água da chuva armazenada, onde a pessoa joga fora este líquido, mas sem fazer a lavagem do mesmo com algum produto químico e uma boa secagem, a umidade continua e atrai o mosquito, que vai desovar lá. O ovo pode perdurar no mesmo lugar por um ano, e no próximo contato que houver com a água ele eclode e temos novas gerações do mosquito proliferando. Então, esse entendimento deve existir sobre uma limpeza adequada de potes e recipientes, já que o mosquito precisa de água parada para proliferar o ciclo evolutivo, mas não mais para fazer a desova”, explicou.

Além da dengue, o boletim de endemias apresentado pela Prefeitura hoje (29) mostra um caso notificado de Chikungunya, o primeiro do ano, ainda em fase de análise.

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