Compagás apresenta projeto de expansão para Londrina e norte do PR
O plano inclui a retomada da operação de distribuição de gás canalizado em Londrina, com novas redes e a reativação da rede existente; a ideia é atender o segmento industrial e residencial, beneficiando 3 mil consumidores até 2029

Na manhã desta sexta-feira (7), o presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), Rafael Lamastra, se reuniu com o prefeito Tiago Amaral para apresentar o projeto de expansão da companhia para Londrina e o direcionamento para o norte do Paraná, para os próximos cinco anos. O encontro aconteceu no gabinete do prefeito e estiveram presentes diretores da companhia e secretários municipais.

O projeto da Compagás para o norte do Paraná inclui a retomada da operação de distribuição de gás canalizado em Londrina, com novas redes e a reativação da rede existente. O investimento na região será de R$ 100 milhões até 2029 e a rede será totalmente abastecida com biometano, um gás totalmente sustentável e renovável.
“Em Londrina, o plano prevê a reativação da rede que já existe e a ampliação da rede voltada para o atendimento do segmento industrial. Inclui, ainda, a implantação de 70 km de rede dentro da área urbana para atendimento de, pelo menos, 3 mil unidades habitacionais, até o ano de 2029, focada, principalmente, na região da Gleba Palhano, nas proximidades do Shopping Catuaí”, detalhou.

Com relação ao fornecimento em biometano, Lamastra explicou que é uma iniciativa inédita. “Poucas cidades do Brasil são atendidas com biometano, principalmente na área residencial. Londrina será uma das primeiras cidades atendidas com biometano nesse segmento”, disse.
Outro assunto tratado na reunião foi sobre um futuro abastecimento dos ônibus do transporte coletivo de Londrina com biometano. “Em 2023 nós fizemos, em Londrina, um teste com ônibus movido 100% a biometano. O teste foi muito favorável do ponto de vista de redução de custos de operação e, principalmente, na redução de emissões de CO2. Fica a ideia para que o Município se movimente no sentido de, nos próximos editais de compra de veículos pelas concessionárias de transporte coletivo do município, possa ser feita a substituição de alguns veículos por unidades movidas a gás. Isso vai contribuir para a redução de emissões e de custos, que foi o que os testes apontaram”, ressaltou o presidente da Compagás.