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Programa para ajuizamento em lote agiliza processos

Segunda fase do sistema permite 7.330 ajuizamentos automatizados em uma hora; antes, no mesmo período, eram feitos 30 processos

 Segunda fase do sistema permite 7.330 ajuizamentos automatizados em uma hora; antes, no mesmo período, eram feitos 30 processosA Prefeitura de Londrina implantou a segunda fase do ajuizamento de processos judiciais em lote, integrado com o Sistema de Processo Judicial Digital (Projudi), utilizado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). A nova funcionalidade do sistema resulta do trabalho integrado entre a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnonologia, por meio da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), Gerência de Execução Fiscal da Procuradoria Geral do Município (PGM) e Secretaria Municipal de Fazenda.

Utilizado desde abril, o novo recurso do sistema permite que 7.330 processos de ajuizamento sejam feitos de forma automática, no prazo de uma hora. Anteriormente, no mesmo período, a capacidade era de apenas 30 processos, todos de forma manual. O diretor da DTI, Edvaldo Alcântara, explicou que a partir desta segunda fase não há funcionários para a digitação dos processos no sistema do município, tarefa que antes era realizada por quatro servidores da Procuradoria. “Além disso, as falhas e os erros de digitação com esse novo processo é praticamente zero”, destacou.

A nova fase surgiu em função do sucesso da primeira, que agilizou o processo de ajuizamento das execuções fiscais do município. Alcântara contou que a partir dos resultados a PGM ainda estava sobrecarregada com a vinculação dos processos gerados pelo TJPR no Sistema Tributário do município, que eram realizados manualmente. “Foi preciso criar uma nova funcionalidade no sistema que facilitasse o trabalho e aumentasse a produtividade, o que acabou por também melhorar a qualidade do serviço”, ressaltou.

Segundo o secretário de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Daniel Pelisson, é mais um processo que ganha maior produtividade e eficiência com o apoio da Tecnologia da Informação e o trabalho em parceria das áreas afins. “É mais uma ação em prol da melhoria da gestão pública municipal”, afirmou.

Para o procurador do Município, Diego Ribeiro Vieira, um dos profissionais que utiliza o sistema, o trabalho tem contribuído para maior eficácia, agilidade e celeridade aos processos de ajuizamento dos milhares de executivos fiscais ajuizados pelo município de Londrina, cobrando basicamente Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Serviços (ISS).

Histórico – A primeira fase foi implantada pela DTI em março de 2013. O objetivo era agilizar o agendamento dos processos em lote dos créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa do Município, junto ao Tribunal de Justiça (TJ). Até a implantação do sistema, os ajuizamentos de processos eram cadastrados no sistema PROJUDI um a um.

 

Foto: arquivo

 

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