Será estabelecida uma agenda de trabalho junto aos indígenas visando garantir que as especificidades étnicas e culturais sejam respeitadas
A secretária municipal de Assistência Social, Nadia Moura, esteve reunida nesta quinta-feira (9) com a Comissão de Vulnerabilidades Indígenas no Contexto Urbano. O encontro foi no Centro de Referência, Memória e Cultura Indígena situado à Rua Humberto Piccinin, 235.
Participaram da reunião a juíza titular da 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Londrina, Camila Tereza Gutslaff; a servidora municipal e antropóloga Marlene de Oliveira; representantes da FUNAI, do Conselho Tutelar, do Serviço de Abordagem Social do Município; o Cacique Natalino e representantes indígenas da Aldeia Sede e Água Branca, ambas da Terra Indígena Apucaraninha.
Na reunião foram discutidas as situações de risco, as quais as crianças indígenas são expostas nos semáforos de Londrina e em outros locais, bem como os encaminhamentos pertinentes a cada um dos órgãos públicos envolvidos. Os participantes definiram uma agenda de trabalho conjunto na Terra Indígena, com a visita da juíza, da secretária Nadia e de representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social para uma reunião ampliada com a comunidade local, visando a sensibilização sobre os riscos em relação às crianças indígenas no contexto urbano, além de promover o esclarecimento quanto à legislação de proteção à criança e ao adolescente.
De acordo com a secretária, foi estabelecida a necessidade de fortalecer a parceria com os indígenas, com as demais políticas públicas e órgãos de defesa de direito envolvidos nas ações de proteção à infância e juventude no Município, considerando a prioridade absoluta da criança e do adolescente estabelecida no Estatuto da Criança e do Adolescente. Outras ações também foram pactuadas quanto a escola indígena local, para um trabalho com os professores, as famílias e crianças indígenas.
Nádia ressaltou ainda que será estabelecida uma agenda de trabalho junto aos indígenas visando garantir que as especificidades étnicas e culturais próprias desse grupo sejam respeitadas.
Foto: Divulgação
