Sercomtel registra R$ 212.781,65 mil de prejuízo com furto de cabos
De janeiro até hoje (15), os criminosos furtaram a operadora 104 vezes, o que representa ao todo, 8.702 metros de cabos
O número de casos de furtos de cabos da rede de telefonia da Sercomtel Telecomunicações tem crescido de forma expressiva em 2017. De janeiro até hoje (15), os criminosos furtaram a operadora 104 vezes, o que representa ao todo, 8.702 metros de cabos e um prejuízo R$ 212.781,65 mil. As ocorrências são registradas geralmente de madrugada.
Se comparado com este mesmo período de 2016, que registrou prejuízo de R$ 158.239,30, o número de ocorrências aumentou, pois no ano passado foram 68 casos de furto na rede, totalizando a perda de 5.570 metros de cabo.
Mesmo com os inúmeros boletins de ocorrência que a Sercomtel registra em todos os casos o problema persiste. Segundo o gerente da área de Implantação e Manutenção (EIM), Luis Carlos Bianco, o aumento estaria relacionado à situação econômica do país; tráfico e uso de drogas; dificuldade de identificar e aplicar a punição, tanto para quem realiza este delito como para quem compra este material; além do desrespeito aos cidadãos que necessitam das telecomunicações para a prestação e a utilização de serviços públicos essenciais, como postos de saúde, bancos, escolas.
Para tentar evitar novas ações, Bianco contou que a Sercomtel tem se dedicado à implantação de “braçadeiras de aço” na rede para dificultar os furtos. “O trabalho teve início em maio e o foco principal é a instalação das braçadeiras em pontos da rede que dificultam o corte dos cabos. Os endereços selecionados são os locais em que a Sercomtel tem registrado maior frequência de furtos, como as estações Waldemar Hauer, Santa Mônica, Casoni, Bahia, Coliseu, Santiago, Santa Mônica, em Londrina, e na cidade de Apucarana”, explicou.
Apesar da iniciativa tomada para inibir os criminosos, o gerente destacou que a participação da população é fundamental para evitar novos casos. “É muito importante sempre que algum morador presenciar uma ação suspeita, entrar em contato com a polícia e nos ajudar”, acrescentoou Bianco.