Obras fecha buraco na região leste de Londrina
Para identificar problemas e promover o serviço, foram necessários reparos e manutenção na rede pluvial
A Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação está concluindo os trabalhos de fechamento do buraco localizado na Vila Fraternidade, região leste de Londrina. As equipes continuam atuando no local e a previsão é que o serviço de aterramento termine nesta semana. Paralelamente, já foram finalizados reparos em tubulações com o objetivo de solucionar problemas na rede pluvial da região, que está sendo monitorada. O buraco foi formado em novembro de 2017, após a ocorrência de fortes chuvas que atingiram a cidade, e tem aproximadamente cinco metros de profundidade e cerca de dois metros de diâmetro. A erosão fica na Rua Santa Margarida, na área de entroncamento com as ruas Santa Fé, Santa Rita e Santa Marta.
Para poder verificar como as tubulações da rede subterrânea chegavam até o local, e de que forma estavam danificadas, a Prefeitura escavou um buraco a partir da Rua Santa Fé, cerca de 50 metros próximo da Avenida Dez de Dezembro, e a 80 metros da erosão na Rua Santa Margarida. A abertura deste poço de visita permitiu que fossem feitas investigações na rede pluvial, onde a Obras promoveu reparos nas tubulações que contavam com grandes problemas estruturais. As atividades duraram cerca de um mês.
De acordo com o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa, a rede pluvial na região é antiga, com cerca de 30 anos de existência, e não está cadastrada na Prefeitura. “Não existe um projeto registrado dessa construção, e isso dificultou os procedimentos de verificação dos problemas. Assim, iniciamos a investigação, que apontou várias tubulações interditadas e sem utilização, além de tubulações quebradas, que resultavam no vazamento de água que impactou na formação da cratera. As equipes percorreram as tubulações até encontrar uma caixa de passagem que recebe os tubos que levam até a rua onde está localizada essa erosão. Foram executadas manutenções e reparos nessa caixa de passagem, bem como a execução de um poço de inspeção”, explicou.
Verçosa frisou que os reparos na rede pluvial e o aterramento da cratera serão monitorados pela Secretaria de Obras, durante o período das próximas chuvas. “Esperamos que essa seja a solução definitiva para o problema, uma vez que o local vinha oferecendo riscos à população, mas só poderemos saber de fato quando ocorrerem chuvas”, disse.