O primeiro dia de arremate do Leilão da Vara de Execuções Fiscais ocorreu ontem (12); próxima etapa será no dia 23 de novembro
Foi realizada ontem (12) a primeira etapa do Leilão da Vara de Execuções Fiscais de Londrina, por meio do qual estão sendo vendidos publicamente imóveis que foram ajuizados por dívidas tributárias existentes junto ao Município. Ao todo, 90 lotes foram disponibilizados para arremate e um deles foi vendido pelo valor integral avaliado, de R$63.227,24. Trata-se de uma quadra com área de 250 m² localizada no Jardim Nova Olinda, na região norte.
A 2ª Hasta do leilão será realizada no dia 23 de novembro (sexta-feira), às 9h30, no Hotel Thomasi, localizado na Avenida Tiradentes, 1.155, Jardim Shangri-lá. Para esta etapa, estarão à venda 28 lotes remanescentes, com diversas faixas de preço e situadas em diferentes áreas da cidade. Vence a pessoa que oferecer o maior lance em cada lote, sendo que nesta edição os valores de arremate podem cair para até 60% do preço avaliado. Também já estão abertos os lances online e todos os itens e seus detalhes, incluindo as imagens dos lotes, estão disponíveis para acesso no site do leiloeiro oficial pelo endereço www.nakakogueleiloes.com.br .
Os outros 61 lotes que estiveram presentes no primeiro leilão receberam a suspensão do processo de arremate após os responsáveis procurarem a Prefeitura para quitar integralmente ou parcelar as dívidas fiscais, evitando a venda dos imóveis.
Segundo o procurador Marcelo Moreira Candeloro, gerente de Execução fiscal do Município, os imóveis vão à leilão somente após vários atos de cobrança do crédito. “Os imóveis são listados pela Vara de Execuções Fiscais apenas quando são esgotados todos os atos administrativos oficiais referentes a notificações e cobranças. A maior parte das execuções fiscais decorrem de dívidas de IPTU, ISS e taxas que não foram negociadas pelos devedores. Antes disso, os contribuintes com débitos necessariamente foram procurados pela Fazenda para negociarem suas pendências, mas não o fizeram”, explicou.
Candeloro ainda frisou que, do valor total arrematado em cada lote, é creditado ao Município apenas a quantia relacionada aos débitos existentes. “A finalidade é obter legalmente o valor devido. No entanto, o ideal é que as pessoas não deixem a situação avançar até que o imóvel vá a leilão. Sempre é melhor e menos custoso procurar o Município para parcelar e quitar as dívidas”, acrescentou.
Antes do próximo leilão, no dia 23 de novembro, ainda é possível fazer a negociação dos débitos junto à Secretaria Municipal de Fazenda. A Praça de Atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas, no prédio da Prefeitura de Londrina, localizado na Avenida Duque de Caxias, 635.
