Central de monitoramento por câmeras foi fundamental na abordagem, que recuperou objetos que estavam sendo furtados
A Escola Municipal Professor Juliano Stinghen, zona Norte, havia sido arrombada e vandalizada na quinta-feira (17). Com o apoio de câmeras de segurança, guardas identificaram três pessoas em atitude suspeita no interior do local por volta das 15h. Uma equipe foi até a escola e constatou que armários e portas quebrados, documentos espalhados pelo chão e caixas reviradas.
O patrulhamento na região e a vigilância por câmeras da central da Guarda Municipal foi intensificado e, por volta das 22h, a Guarda Municipal conseguiu abordar dois rapazes, de 13 e 14 anos, que estavam pulando o muro da escola com vários objetos nas mãos. Um conseguiu fugir. A equipe deu voz de apreensão aos jovens que foram encaminhados à delegacia de plantão. Foram recuperados um computador, um monitor e vários objetos de papelaria.
De acordo com o diretor operacional da Guarda, Daniel Sakama, câmeras de vigilância e sensores ajudam na prevenção de crimes. “Um sistema eficiente de vigilância de câmeras e sensores de presença contribuem para que a gente consiga impedir que esses crimes de furto e vandalismo contra o patrimônio público ocorram. Desse modo, conseguimos atuar preventivamente a fim de resolver o problema, principalmente identificando os autores do delito”, explicou Sakama.
Vulnerabilidade em escolas municipais
Em 2018, técnicos da GM fizeram um levantamento em 83 estabelecimentos de ensino para identificar pontos vulneráveis à criminalidade. Os locais mais visados pelos criminosos são: depósito de merenda, secretaria, recepção e sala dos professores. O estudo identificou que, em média, 60% das escolas não possuem janela e porta com grade, nem sistema de alarme. O diretor da GM reitera a importância do reforço da estrutura. “Esse levantamento foi entregue à secretaria de Educação e estamos aguardando as providências para garantirmos, juntos, a segurança efetiva dos próprios públicos”, informou.
Foto: Divulgação GM
