Exposição vai trazer cerca de 40 fotos que trabalham temas da cultura africana de Moçambique; os interessados podem conferir as imagens, até o próximo dia 6
A Prefeitura de Londrina recebe, a partir de amanhã (dia 22), a exposição “Cores e Gentes de África”, do agrônomo e técnico de comunicação do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Adelar Motter, que produziu o material embasado em suas experiências vividas em Moçambique, nos anos de 2004 e 2006. Cerca de 40 fotos do agrônomo ficarão expostas no saguão do prédio – avenida Duque de Caxias, n° 635 , até o dia 6 de outubro.De acordo com Motter, a exposição pode ser considerada uma das ferramentas para que os professores ofereçam aos alunos uma diversidade cultural maior. “As fotos permitem uma visão diferente de uma cultura diferente, o que estimula uma reflexão cultural mais intensa. É um elemento que ajuda na hora da transmissão de conhecimento”, opinou.
Nesse contexto de auxiliar os educadores, o técnico de comunicação do Iapar afirmou que selou um acordo com as Secretarias de Educação e de Cultura de Londrina. Trata-se da distribuição de 10% da tiragem dos livros produzidos por ele para as bibliotecas da cidade e escolas da rede municipal de ensino. São os livros “Africanto – Crônicas moçambicanas” e “Moçamba – Cores e Gentes da África”, sendo que este apresenta algumas das imagens que farão parte da exposição.
“Serão 60 exemplares de Africanto e mais 30 de Moçamba. A idéia é fornecer mais um tipo de material para trabalhar assuntos da cultura africana nas escolas. É uma satisfação imensa saber que algo produzido por mim estará contribuindo para a formação de centenas de crianças”, destacou. Motter ainda relatou que, futuramente, ele irá realizar palestras para os professores, supervisores e diretores, com o intuito de debater temas da cultura de Moçambique. “É para conseguirmos aprofundar mais o estudo de outras culturas.”
Na avaliação da assessora pedagógica de História da Secretaria Municipal de Educação, Eva Okawati, tanto a exposição, quanto a distribuição de livros e realização de palestras para a comunidade escolar, são de extrema importância para qualificação do ensino no município. “É algo que contribui para o trabalho escolar, influenciando na formação dos professores e alunos. Uma oportunidade de socializar culturas”, afirmou.
Além disso, as ações, segundo ela, também auxiliam que os profissionais de educação cumpram com a determinação de lei federal 10.639, instituída no dia 9 de janeiro de 2003, que estabelece que as instituições trabalhem com os alunos conteúdos de cultura africana e afro-brasileira.
(Londrina, 21 de setembro de 2009)
