Cidadão

Prefeitura monta plano emergencial para a saúde

Plano emergencial visa criar alternativas para garantir o atendimento de saúde a população, na eventualidade dos hospitais paralisarem o atendimento a partir de amanhã


A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, montou na eventualidade de se concretizar a paralisação do atendimento pelos hospitais filantrópicos, a partir de amanhã (dia 13), um plano emergencial que visa criar alternativas para garantir o atendimento de saúde a população.
De acordo com o secretário de Saúde, Agajan Der Bedrossian, foi montado um Comitê de Urgência e Emergência na Secretaria para monitorar o andamento dos atendimentos. “Inclusive a Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério estarão sendo informados e monitorados de todos os acontecimentos da saúde em Londrina”, declarou.
O plano emergencial foi encaminhado para o Promotor de Defesa dos Direitos e Garantias Constitucionais da Saúde Pública de Londrina, Paulo César Tavares.
Confira o plano que envolve o reforço no atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e ações conjuntas com a Secretaria Estadual de Saúde.
–  Convocação dos servidores públicos municipais da saúde para reforço do atendimento nas UBS, que terão ampliação dos seus horários de atendimento ao publico para dar suporte ao PAI, PAM, Maria Cecília e Leonor, que funcionarão 24 horas por dia;
–  As UBS funcionarão com agenda aberta e não com consultas agendadas;
– As UBS 24 horas (PAI, PAM,  Maria Cecília e Leonor) terão reforços de atendimentos  e  equipamentos para garantir o atendimento de urgência de pacientes que necessitem aguardar transferência para algum hospital;
– Solicitação aos Hospitais Zona Norte, Zona Sul e HU de suporte de leitos para internação de média e alta complexidade;
– Solicitação aos hospitais de Cambé, Ibiporã e Rolândia de suporte de leitos para internações de média complexidade;
– Reforço da equipe de atendimento do SAMU com maior integração ao SIATE;
– Suspensão das cirurgias eletivas para todos os hospitais, incluindo convênios e particulares;
Além disso, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, foi elaborado o seguinte plano de ação:
– Os Hospitais contratualizados com o SUS serão obrigados a manter 30% (trinta por cento) dos profissionais médicos de plantão em urgência e emergência para recebimento dos casos de “vaga zero”, regulado pelo complexo regulador local, sem prejuízo ao paciente;
– Os casos da região Macro-Norte, com referência em Londrina para internação, serão encaminhados para Central Municipal de regulação de leitos. Na impossibilidade de ser  feita a internação em Londrina serão procurados leitos nos outros serviços da região, obedecendo-se a referência e o tipo de atendimento necessário;
– Nos casos de alta complexidade em Neurocirurgia, gestação de alto risco, Cardiovascular e procedimento de Cardiologia  intervencionista e Traumato-Ortopedia  para urgência e emergência na Macro-Norte, se não encontrados leitos em Londrina, incluindo “vaga-zero” os fluxos serão modificados temporariamente;
– Será solicitado que os casos de internação permaneçam em Londrina pelo limite da capacidade instalada de leitos da região;
– Será autorizado o encaminhamento dos atendimentos pela Central de Regulação SAMU 192, após esgotamento da capacidade instalada de atendimento à urgência e emergência dos hospitais de Londrina;
– O Hospital Regional João de Freitas, em Arapongas, será referência para Traumato-Ortopedia e Cardiovascular;
– Os Hospitais da Providência Materno Infantil, de Apucarana e Bom Jesus, de Ivaiporã, serão referência para gestação de alto risco;
– O Hospital da Providência de Apucarana será  referência para  Neurocirurgia;
– A rede Paraná  Urgência, em auxilio ao SAMU/SIATE  de Londrina,  poderá realizar transferência de pacientes em urgência clinica com indicação de suporte avançado, desde que não exista outra solicitação nas mesmas condições da macro-norte na Central Estadual de Regulação de Leitos.
(Londrina, 12 de novembro de 2009)
 

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