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Renegociação de dívidas com a Cohab agora é permanente

Alteração do decreto 644 prorrogou o prazo para as renegociações por tempo indeterminado; a partir do dia 31 de julho, porém, os descontos nos juros vão diminuir

A Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) divulgou as alterações realizadas pelo prefeito Barbosa Neto no decreto nº 644 de 23 de junho de 2010, que prorrogam por prazo indeterminado o programa de  Renegociação de Dívidas dos Mutuários e determinam algumas alterações em sua proposta inicial. O processo de renegociação foi iniciado pela Cohab em agosto de 2009. Após o dia 30 de julho, prazo final determinado pela última prorrogação, os descontos na taxa de juros vão decair progressivamente.

Entre as novas medidas adotadas pela Companhia está a opção do mutuário incorporar as prestações em atraso sem alteração do contrato originário. Para os que ainda assim não agilizarem a renegociação, será iniciado o processo de redução dos descontos dos juros moratórios para os mutuários que deixarem para protocolar sua renegociação a partir de agosto de 2010. A redução obedecerá uma tabela progressiva até deixar de existir.

O bônus de adimplência, para renegociação por avaliação, passa a ter o limite de 45% a partir de janeiro de 2011, permanecendo o índice atual de 50% durante o ano corrente. O bônus é concedido sobre o valor da renegociação de acordo com as parcelas que já foram pagas pelo mutuário.

De acordo com o diretor financeiro da Cohab, Marcelo Cortez, até o momento foram feitos mais de 10 mil atendimentos, e, destes, cerca de  2 mil processos de renegociação foram finalizados. “Como resultado deste processo de renegociação, a Cohab já reduziu o percentual de inadimplência em 10%. A iniciativa prevê o resgate de ativos junto aos mutuários inadimplentes de 1990 a 2009, e vai viabilizar o fluxo de caixa da Companhia para construir mais residências para o londrinense”, afirmou.

Com a medida, Cortez afirmou que a Cohab pretende aprimorar o relacionamento com os cidadãos em débito com o poder público. “Queremos regularizar a situação dos devedores, implantando uma cultura de seriedade e respeito entre o poder público e o mutuário”, pontuou.

Condições para renegociação

Em março deste ano, o processo de renegociação passou por uma simplificação. Anteriormente, o mutuário precisava apresentar a documentação do antigo proprietário do imóvel, que muitas vezes já tinha se perdido. A partir de então, se fixaram como necessários somente os documentos do atual proprietário, o que agilizou o processo de renegociação.

Em abril, outra melhoria: um decreto assinalou a ampliação do tempo total de parcelamento de dívidas para mutuários com mais de 45 anos. Pela regra anterior, a companhia permitia o parcelamento do débito em até 300 meses (25 anos). Porém, a soma do tempo de financiamento com a idade do mutuário não poderia ultrapassar 70 anos.

Isso significa que proprietários acima de 45 anos não poderiam ter suas prestações refinanciadas pelo período máximo. Com a nova regulamentação, o prazo para esses mutuários foi estendido em mais 10 anos, com a soma da idade e do prazo de pagamento podendo chegar a 80 anos e seis meses.

Para obter informações e efetuar a renegociação, basta comparecer à sede da Companhia de Habitação de Londrina, que fica na rua Pernambuco, nº. 1.002, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, ou entrar em contato pelo telefone 3315-2233. Para realizar a negociação, é preciso que o mutuário esteja em dia com o IPTU e condomínio do imóvel.

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