Projeto Tecendo Letras, “pulseirinhas do sexo” e coleta solidária serão os três temas abordados em reunião amanhã, a partir das 8h, na Supercreche
A Secretaria Municipal de Educação promove amanhã (20), a partir das 8h, no Centro de Educação Infantil Valéria Veronezzi (Supercreche) – rua Benjamin Constant, 800 – uma reunião com cerca de 120 supervisores da Secretaria Municipal de Educação para discutir três temas de relevância para as escolas: o projeto Tecendo Letras para a 3ª série do ensino fundamental, a questão das “pulseirinhas do sexo” e a coleta solidária.
O projeto Tecendo Letras é desenvolvido pela própria Secretaria de Educação e surgiu da necessidade da implementação do ensino fundamental de nove anos no município. Por isso, o projeto tem como objetivo recuperar os alunos que ainda não concluíram o processo de alfabetização. As aulas são ministradas no contraturno escolar e lecionadas pelos próprios professores da rede municipal de ensino.
Segundo a assessora de alfabetização da Secretaria de Educação, Rosana Daliner, o projeto será executado neste ano de forma diferente. “Ano passado havíamos focado apenas no déficit do aluno na matéria de língua portuguesa. Em 2010, porém, todas as áreas do conhecimento participarão da ação. Para que isso seja feito eficientemente, os professores passam por uma capacitação em dois encontros mensais que temos’’, ressaltou.
De acordo com ela, o Tecendo Letras é executado de forma gradativa, respeitando o ritmo de aprendizado do aluno. “Primeiramente resolvemos a questão da leitura e escrita da criança para, posteriormente, repassarmos textos mais elaborados, estimulando assim a interpretação do aluno. Voltamos a aplicar esse projeto após vários pedidos dos professores”, comentou a assessora.
Outro assunto que será abordado é a presença das “pulseirinhas do sexo” nas escolas municipais. A doutora em psicologia e professora da Universidade Estadual de Londrina, (UEL), Marineide Figueiró, leciona a palestra “Educação Sexual: abordagem sobre as pulseirinhas do sexo”. O objetivo dessa ação é discutir o assunto de maneira ampla e conscientizar os alunos sobre o que estes acessórios realmente significam.
“O problema não está na pulseirinha, mas sim no que ela representa. E esse é um fato que os alunos geralmente não têm conhecimento. Nossa pretensão não é apenas proibir, mas realizar um trabalho de conscientização com os estudantes. É importante também destacar que estamos fazendo isso com os supervisores porque acreditamos que estes têm um papel fundamental de multiplicar nossas orientações”, explicou a gerente de formação continuada da Secretaria de Educação, Eva Okawati.
Por último, a gestora da Coleta Seletiva da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Marilys Garani, repassará procedimentos básicos aos supervisores sobre a realização correta da coleta nas escolas municipais. “O prefeito Barbosa Neto, através do decreto municipal nº 835, instituiu que a coleta seletiva seja realizada nos órgãos públicos. E nas escolas esse quadro não muda, já que elas são uma grande geradora de resíduos. Executamos essa ação também baseados no fato de que os alunos são formadores de opinião, podendo repassar os conhecimentos que aprendem para outras pessoas”, destacou.
(Londrina, 19 de abril de 2010)
