Cidade é 29ª no ranking nacional em saldo de empregos gerados no mês de agosto; no sul do país, só perde para duas capitais
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou os números referentes à geração de empregos nos municípios de todo o país, para o mês de agosto. Após a publicação, o portal G1, portal de notícias da Globo Comunicações, divulgou um ranking nacional das cidades que mais gerou empregos no país em julho, e Londrina ficou na 29ª posição. (acesse o link http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/09/veja-cidades-que-mais-contrataram-e-que-mais-demitiram-em-agosto.html).
O prefeito Barbosa Neto comemorou a publicação e a visibilidade que a cidade vem tendo na mídia. “O bom momento vivido pela cidade está sendo testemunhado por vários veículos de comunicação nacional. Nos últimos meses, Londrina foi página na Veja, na Época Negócios, no Valor Econômico, na Você S/A. Publicações importantes que mostraram como a cidade está despontando no Brasil”, afirmou o prefeito.
Cabe destacar que, na listagem nacional, só há 15 capitais na frente de Londrina. Entre as cidades do interior, Londrina está em 14.º lugar. No sul do país, a cidade está em terceiro lugar e, portanto, gera mais empregos que Florianópolis e todas as outras cidades do sul do país, ficando atrás apenas de duas capitais, com população muito superior. No ranking estadual, Londrina perde para Curitiba no saldo de empregos, mas ganha, em ordem decrescente, de Araucária, Maringá e Foz do Iguaçu.
O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Kentaro Takahara, também destacou a importância do bom posicionamento da cidade no ranking nacional. “Londrina desponta como uma cidade que tem um desenvolvimento bastante equilibrado. Temos um bom comércio, um bom setor industrial, agronegócio, serviços, o que gera uma harmonia na economia. A cidade tem sofrido menos as crises dos últimos anos porque não depende de um único setor ou produto”, afirmou Takahara.
“Além disso, a cidade atingiu um patamar de desenvolvimento sustentável que chama a atenção. Nos campos de saúde, educação, lazer, meio ambiente, os resultados obtidos são fruto de uma administração que conseguiu resgatar a confiança, credibilidade e ajudou a levantar a autoestima da população. Também, atesta o quanto funciona a convergência de interesses, esforços e objetivos entre a gestão pública e a iniciativa privada”, comentou o presidente.
Geração de empregos
De acordo com o Caged, 1.724 empregos com carteira assinada foram criados em Londrina. O setor de serviços é responsável por mais da metade dos novos postos, com saldo de 1.005 novos empregos, seguido pelo comércio com 361. A indústria da transformação criou 188 novos empregos, e a construção civil, 169. Esses números representam um aumento de 27,6%, em relação ao mês de agosto do ano passado.
No acumulado do ano, foram gerados, em Londrina, 10.475 novos empregos, resultado que supera os números registrados nos anos anteriores. Na série histórica do Caged, agosto de 2010 só perde para agosto de 2003, quando foram gerados 2.490 novos postos.
Barbosa Neto explicou que os números refletem o bom momento em que a cidade se encontra. “A economia de Londrina está bastante aquecida. Só nos últimos 15 meses, os governos federal e estadual investiram, aqui, quase R$ 1 bilhão. Estes recursos são transformados em obras, que geram emprego, renda e qualidade de vida à população”, declarou.
A coordenadora da Agência do Trabalhador de Londrina, do Sistema Nacional do Emprego (Sine), Neiva Sefrin, também avaliou positivamente os resultados do Caged. “O bom resultado indica que Londrina está num ciclo de desenvolvimento, que gera empregos e, consequentemente, renda. Isso leva os trabalhadores a terem acesso a bens e serviços, otimismo que sugere, aos setores econômicos, a adoção de estratégias de expansão. Londrina passa pelo seu melhor momento”, afirmou.
“A cidade assume, legitimamente, seu lugar de destaque em todo o país. O Caged ajuda a justificar o que vem sendo dito sobre Londrina. É uma excelente cidade para viver, trabalhar, ter renda. Da forma como caminha, em pouco tempo, teremos qualidade de vida total. Quando as pessoas têm emprego e renda, diminuem os índices de violência, de exclusão social, e aumenta a escolaridade. Isso mostra que as políticas públicas da cidade estão ao alcance da população”, finalizou Sefrin.
