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Adevilon presta homenagem às mulheres com deficiência visual

Preconceito é o principal obstáculo para mulheres com deficiência em busca de condições mais igualitárias na sociedade

Foi realizada ontem (3), na sede da Associação de Deficientes Visuais de Londrina e Região (Adevilon), um dia em homenagem às mulheres com deficiência visual. Estiveram presentes à cerimônia, a secretária da Mulher Sueli Galhardi, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Rosalina Batista, e o assessor de Assuntos ligados à Acessibilidade do Município, José Giulangeli, além de pessoas com vários tipos de deficiência visual e familiares.

Durante a solenidade, a secretária da Mulher, Sueli Galhardi, falou sobre a situação da mulher no Brasil e ressaltou a problemática do preconceito que as pessoas ainda sofrem por questão de gênero, raça, etnia e deficiência no país. Ela foi homenageada pela Adevilon, com um buquê de rosas, pelo apoio às mulheres com deficiência visual.

Durante a solenidade, a secretária da Mulher, Sueli Galhardi, falou sobre a situação da mulher no Brasil e ressaltou a problemática do preconceito que as pessoas ainda sofrem por questão de gênero, raça, etnia e deficiência no país. Ela foi homenageada pela Adevilon, com um buquê de rosas, pelo apoio às mulheres com deficiência visual.A solenidade, que já antecipa as comemorações ao Dia Internacional da Mulher, a ser comemorado no próximo dia 8 de março, chama atenção para o fato de que a mulher tem dificuldades para alcançar condições igualitárias na sociedade, quando ela tem algum tipo de deficiência, essas condições são ainda mais difíceis de alcançar.

O assessor de Assuntos ligados à Acessibilidade, José Giulangeli, o Zezinho, informou ainda que 14,5% da população convivem com algum tipo de deficiência. “E a diferença de oportunidades entre homens e mulheres aumenta, quando elas têm algum tipo de deficiência”, declarou.

Zezinho também argumentou sobre o uso do termo portador de deficiência, que já foi banido por lei há mais de 10 anos. “Quando as pessoas usam este termo, passam a impressão que a deficiência é algo que se possa retirar e deixar em casa, não que seja uma condição fixa”, explicou.

O assessor ainda elogiou o prefeito pelas obras no calçadão. “É preciso que as pessoas tomem consciência e promovam a restauração das calçadas. As obras que promovem a acessibilidade de idosos e deficientes beneficiam a todas as pessoas”, ressaltou Zezinho.

“O preconceito é algo que tem que ser enfrentado com políticas públicas. A criação de uma Secretaria da Pessoa com Deficiência é fundamental”, enfatizou. “Na maior parte das vezes, o preconceito é inconsciente, portanto, a conscientização é muito importante”, concluiu.

Foto: N.Com

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