Cidade

Saúde aplica fumacê em 15 pontos da cidade

Serviço é feito por carro e pelas bombas costais apenas um dos programados para esta semana; treinamento com funcionários de condomínios já surte efeito

Sem medir esforços, a Secretaria Municipal de Saúde continua com ações de combate à dengue em toda a cidade. Nesta semana, o setor de Endemias prossegue com serviços rotineiros, como a orientação nas residências, aplicação de fumacê por um carro, além de quatro bombas costais. Cada equipamento é utilizado por dois funcionários e aplicado em 15 pontos do municípios, entre hoje (23) e amanhã.

De acordo com o coordenador de Endemias da Secretaria de Saúde, Elson Belisário, a secretaria usa as bombas costais em até 200 metros da residência visitada. “Obedecemos um cronograma pré-estabelecido, até para dinamizar e organizar melhor o serviço. Em uma avaliação geral, podemos dizer que a situação da dengue em Londrina está controlada”, apontou.

O coordenador ressaltou que a afirmação pode ser feita pelo combate feito pelo município. Ele disse que muitas das ações foram adiantadas, o que possibilitou o controle da infestação do mosquito. “Mesmo com esse quadro, não diminuímos os esforços. É bom lembrar que o pequeno crescimento semanal das pessoas que contraíram a doença é resultado da eficiência das nossas medidas”, disse.

Belisário argumentou que o treinamento feito nos condomínios horizontais e verticais tem apresentado bons frutos. “A capacitação feita na semana passada já está sendo praticada. A ação tem repercussão com os moradores desses empreendimentos, o que amplia a conscientização. Nesta semana, vamos realizar o mesmo com os corretores de imóveis”, disse.

Números atualizados

O tradicional boletim da Secretaria Municipal de Saúde registrou 12.582 casos, até o dia 19 de maio. Deste número, 6.875 foram confirmados, 3.901 descartados e 1.806 ainda estão sendo analisados.

A região leste continua como a área mais crítica, com 2.397 situações comprovadas da doença, seguida da norte (1.258), oeste (1.138), sul (1.070), centro (964) e zona rural (48). Até agora, quatro óbitos foram confirmados.

“O crescimento está bem menor, se compararmos os boletins divulgados anteriormente, em que a incidência do mosquito estava bem acentuada. Esse acréscimo se dá pelos casos antigos que ainda estão sendo analisados”, explicou a diretora de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Sandra Caldeira.

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