CALMA e Evangélico apresentam 1ª sala de aleitamento
Ambiente privado tem freezer para conservar o leite, TV para vídeos educativos, som ambiente e boa iluminação
Nesta quinta-feira (4), às 9h, o Hospital Evangélico inaugura a 1ª sala de aleitamento materno, proposta pelo Ministério da Saúde e que deve ser implantada, em breve, pelas demais empresas. A sala foi discutida e incentivada pelo Comitê de Aleitamento Materno (CALMA).
Segundo a supervisora de enfermagem do Hospital Evangélico, Neusa Queiroz de Aquilar, a sala pode atender até duas funcionárias, simultaneamente. “Ela dispõe de todos os requisitos exigidos pelo projeto, como privacidade e boa iluminação”, informou.
Além disso, o ambiente também está equipado com um aparelho de TV, onde são exibidos vídeos educativos, um aparelho de som sempre com música suave e um freezer, para a conservação do leite retirado. “A funcionária pode retirar o leite, durante os intervalos, e levá-lo ao final do expediente, para que a pessoa que cuida de seu bebê possa alimentá-lo com o leite da própria mãe da criança”, contou.
O hospital também vai fornecer o frasco e a máscara utilizada na técnica de retirada de leite materno. “Antes de saírem em licença maternidade, a gestante vai receber informações sobre a sala e seu uso, então, quando retornarem, já estarão bem informadas e poderão usufruir”, explicou.
Em média, o hospital tem sempre seis funcionárias voltando de licença maternidade, todos os meses. “Os benefícios são muitos. Diminui a taxa de mortalidade infantil, a funcionária tem menor número de atestados por doença do filho e também trabalha mais despreocupada com a alimentação correta de seu bebê”, ressaltou.
Segundo a coordenadora do CALMA, Lilian Poli, a implantação das salas de aleitamento em outras empresas está em processo de divulgação. “Outras empresas estão analisando o projeto e, em breve, teremos novas empresas que também implantarão a sala de aleitamento para suas funcionárias”, informou.
Lilian também parabenizou a iniciativa do Hospital Evangélico, em realizar, prontamente, a sala de aleitamento para suas funcionárias. “É um ganho para o hospital, para as funcionárias, que poderão amamentar por mais tempo, e para toda a sociedade, que terá crianças mais saudáveis”, concluiu.