Segundo levantamento os prejuízos totalizam mais de R$22 milhões; recursos serão solicitados junto aos governos estadual e federal
Em entrevista coletiva realizada hoje(22), pela manhã, na sede da Defesa Social –rua Nilton Braga,463, o secretário municipal de Defesa Social, Joaquim Antonio de Melo, acompanhado pelo secretário municipal de Obras, Bruno Morikawa divulgou o levantamento feito pela Defesa Civil sobre os danos causados pela chuva em Londrina. Relatório demonstra que os prejuízos totalizam mais de R$22 milhões.
O total será investido em diferentes ações como o desassoreamento do Lagos Igapó 1 e 2; reconstrução ou recuperação de 18 pontes, sendo 17 de tráfego de carros e uma de uso de pedestres. Ainda está prevista a recomposição de massa asfáltica, viadutos, galeria pluvial e recuperação de mata ciliar. Melo explicou que o levantamento foi feito por técnicos da Defesa Civil, Obras e Cohab e foi fechado ontem(21), no período da noite. O resultado do trabalho foi encaminhado para a Defesa Civil Estadual para homologação do que foi levantado. “Na sequência, a Defesa do Estado deve encaminhar para a Secretaria Nacional de Defesa Civil que vai avaliar qual recurso será destinado para Londrina.”
Na próxima segunda-feira, a Defesa Civil de Londrina estará encaminhando todos os laudos do trabalho que foi feito, juntamente com fotos diretamente à Secretaria Nacional de Defesa Civil. A expectativa do secretário é de que em, pelo menos, 10 dias toda a documentação seja analisada.
O secretário disse ainda que além da solicitação feita junto ao Governo Federal, o prefeito Barbosa Neto busca recursos junto ao Governo do Estado, que também pode repassar verbas para que a cidade de Londrina possa se recuperar dos estragos causados pela chuva. Com recursos próprios, o município investe R$800 mil na recuperação de trechos danificados pelas chuvas, além do fortalecimento de pavimentação de vias.
Melo afirmou ainda que Londrina está preparada para dar suporte imediato em novas chuvas. Ele contou que na chuva enfrentada pelo município, foram mobilizadas cerca de 350 pessoas de diferentes órgão municipais, incluindo Secretaria de Obras, CMTU, Assistência Social e Guarda Municipal. “Nós estamos preparados, temos uma estrutura boa”, destacou.
O secretário ressaltou também que com relação a residências particulares não há recursos a serem disponibilizados. Segundo Melo o governo pode indenizar se as casas estiverem em áreas de risco ou forem de baixa renda. Para as residências a Defesa Civil avalia os riscos e pode interditar parcialmente ou totalmente, mas cabe ao proprietário arcar com os prejuízos.
Foto: Luiz Jacobs
