Destinação dos recursos do Fundo Municipal de Saúde estará em pauta para a apreciação da população
A Secretaria Municipal de Saúde realiza na próxima sexta (11), a partir das 8h, a terceira Audiência Pública de 2011, para a prestação de contas do Sistema Único de Saúde (SUS). A reunião ocorre na Câmara Municipal de Londrina, localizada na rua Governador Parigot de Souza, 145. Serão apresentados os dados referentes ao gasto dos recursos dos meses de julho, agosto e setembro deste ano a toda população.
Esses dados referem-se aos investimentos feitos, através do Fundo Municipal de Saúde, nos três meses subsequentes à última audiência. “Esta audiência é um compromisso legal, determinado pelo Tribunal de Contas, e visa informar a população onde e como os investimentos foram empregados”, explicou o secretário de Saúde, Márcio Nishida.
Nishida informou que os recursos para o Fundo Municipal de Saúde são procedentes de três fontes. “O município e a União são responsáveis pela maior parte dos investimentos do total de R$30,5 milhões mensais, enquanto o Estado investe R$500 mil na saúde de Londrina”, contou.
Os recursos são distribuídos em ações da Secretaria de Saúde, em contratação de profissionais, serviços laboratoriais e hospitalares. “É preciso deixar bem claro que estes recursos chegam à Secretaria já com destino certo, com um plano de aplicação já determinado”, ressaltou Nishida.
O secretário também destacou que esta é a primeira prestação de contas, desde que a Saúde optou pela municipalização dos serviços. “Apesar da mudança, o reflexo real da atual situação deve ser apresentado na próxima audiência, onde estará a prestação de contas dos mais de mil funcionários contratados por concurso e teste seletivo”, comentou.
Durante a audiência, também, serão apresentados os resultados da aplicação destes recursos nas dez diretorias da Secretaria, como número de consultas realizadas, ações preventivas e atendimentos realizados. “O Fundo Municipal de Saúde é mensalmente acompanhado pelo Conselho Municipal de Saúde, mas estas audiências já são rotineiras, pois permitem comunicar à população onde os recursos foram gastos e sanar dúvidas em relação à sua aplicação”, completou Nishida.
