Leilão de bens inservíveis realizado pela Prefeitura arrecadou R$ 1,69 milhão
Todos os 64 lotes foram arrematados; itens disponibilizados incluíam materiais da antiga infraestrutura de iluminação pública e veículos obsoletos, entre outros
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Por meio de um leilão eletrônico de bens municipais inservíveis realizado na quarta-feira (24), a Prefeitura de Londrina arrecadou o montante de R$ 1.690.166,55, superando em quase seis vezes o valor mínimo previsto, que era de R$ 261.285,73. Todos os 64 lotes disponibilizados foram arrematados. Os materiais estavam armazenados no barracão do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC), que pertence ao Município, e tanto a sua guarda quanto a licitação de desfazimento foram realizadas pela Secretaria Municipal de Gestão Pública (SMGP).
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Entre os itens leiloados, o que obteve maior valor e foi arrematado por R$ 390.100,00, foram as sucatas de materiais elétricos remanescentes da antiga infraestrutura de iluminação pública, que incluíam braços metálicos, cabos e conectores, luminárias, reatores e outros objetos. Essas peças entraram em desuso devido à sua substituição pela iluminação em LED, realizada pela Prefeitura com o objetivo de otimizar os custos de manutenção e proporcionar uma infraestrutura mais eficiente e de maior qualidade.
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A maior parte dos lotes era composta por automóveis já bastante depreciados, vários deles utilizados desde a década de 1990. Nessa categoria, estão duas motoniveladoras que foram vendidas por R$ 163 mil e R$ 141 mil, assim como diversos outros veículos. Já o conjunto de sucatas diversificadas de veículos, que era composto por pneus, geradoras, betoneiras e similares, foi arrematado por R$ 72.500,00. Também foram comercializados itens obsoletos de informática, como monitores, CPUs e impressoras, que obtiveram R$ 65.100,01.
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O secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, explicou que os bens leiloados pela Prefeitura são aqueles que chegaram ao fim de sua vida útil, tornando-se imprestáveis ou apresentando custos de manutenção economicamente inviáveis. Cavazotti destacou que o processo de desfazimento desses itens cabe a dois órgãos integrantes da SMGP: a Diretoria de Gestão de Bens Municipais (DGBM), que realiza o armazenamento e avaliação dos objetos; e a Diretoria de Gestão de Licitações e Contratos (DGLC), responsável por promover os leilões em conjunto com a DGBM.
“Consideramos o resultado obtido muito positivo, porque mesmo após entrarem em desuso, esses bens ainda fazem parte do patrimônio do Município, e trabalhamos para extrair o maior valor econômico possível deles. O objetivo é fazer com que mesmo aquilo que não tem serventia se transforme em recursos que retornarão à Prefeitura, para que sejam investidos na melhoria da qualidade de vida da população”, afirmou o secretário de Gestão Pública.
Ainda segundo Cavazotti, o leilão no 002/2021 foi realizado de forma transparente e aberta, sendo que todas as informações foram disponibilizadas aos interessados, que puderam inclusive visitar os locais onde estavam acondicionados os lotes para conferir os itens.
O secretário municipal de Fazenda, João Carlos Barbosa Perez, explicou que, de acordo com a legislação, as verbas arrecadadas através do procedimento devem ser destinadas a investimentos ou aquisição de bens permanentes.
Armazenamento – Localizado na Rua Horácio Sabino Coimbra, próximo à Companhia Cacique de Café Solúvel, o antigo barracão do IBC é utilizado pela administração municipal para a guarda de materiais inservíveis, que serão leiloados futuramente. A Prefeitura efetua o armazenamento dos materiais seguindo os procedimentos necessários para que eles se mantenham em boas condições e não se desvalorizem durante o período antecedente aos leilões. A meta do Município é promover ao menos um leilão de bens inservíveis por ano.
Para a imprensa: outras informações podem ser obtidas com o secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, pelo telefone (43) 3372-4382.