Secretaria lança cartilha de prevenção a doenças sexualmente
Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres cumpre Plano Municipal, que prevê a implementação de ações preventivas a doenças sexualmente transmissíveis
Em alusão ao Dia Mundial da Luta Contra a Aids, 1º de dezembro, a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres lança amanhã (30), a partir das 15h, a cartilha “Colcha de Retalhos: Mulheres construindo saberes sobre a prevenção da Aids”. O evento, em parceria com a Faculdade Pitágoras e Secretarias Municipais de Saúde e Assistência Social, será realizado no Centro Social Urbano (CSU) da Vila Portuguesa, localizado na rua Atílio Scudler, número 283.
A cartilha é fruto de um projeto desenvolvido este ano, cujo objetivo é contribuir na prevenção e redução da incidência de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente, a infecção pelo vírus HIV. O projeto está inserido no Plano Municipal de Políticas para as Mulheres, aprovado em 2011, onde consta a implementação de ações preventivas e de controle a doenças.
De acordo com a secretária municipal da pasta, Sueli Galhardi, o processo chamado de feminização da AIDS, associa-se às desigualdades da sociedade. “A posição de subordinação aos homens, limita a capacidade das mulheres tomarem decisões em relação à vida sexual. Elas acabam assumindo uma postura passiva na relação. Assim, não conseguem negociar o uso do preservativo e submetem a práticas sexuais inseguras”, explicou a secretária sobre a necessidade da cartilha.
Inicialmente, as estagiárias do curso de psicologia da Faculdade Pitágoras receberam uma capacitação sobre as questões de gênero e DST/HIV/Aids, por diversos órgãos municipais. Depois, elas realizaram algumas oficinas sobre a temática, além de desenvolverem uma consciência crítica das vulnerabilidades em que as mulheres estão submetidas. O resultado final das oficinas culminou na produção da cartilha.
“O produto final será usado na continuidade do projeto no próximo ano, que servirá para municiar as mulheres com informações sobre a prevenção e o enfrentamento da feminização da Aids”, completou Sueli.