Novo secretário de Defesa Social apresenta projetos para Guarda
Jefferson Dias Chaves é londrinense, delegado estadual do Mato Grosso há 11 anos e assumirá a Secretaria Municipal de Defesa Social na próxima segunda-feira (16)
O novo secretário de Defesa Social, Jefferson Dias Chaves, assumirá a Secretaria de Defesa Social a partir de segunda-feira (16). Hoje (13), pela manhã, o delegado estadual do Mato Grosso esclareceu as dúvidas dos jornalistas a respeito das ações que serão tomadas na Secretaria com relação à guarda municipal e à instalação de câmeras de monitoramento na cidade.
O delegado explicou que se reuniu com o atual secretário de Defesa Social, Joaquim Antônio de Melo, para planejar as ações que serão tomadas na pasta. Segundo Chaves, a meta é dar continuidade aos projetos que estão em andamento. “A meta é cumprir as determinações do prefeito, Barbosa Neto, promovendo concurso público para o preenchimento de 300 vagas da Guarda Municipal, realizar a capacitação para o uso de armas de fogo dos atuais guardas municipais e coordenar a instalação das câmeras de vigilância pela cidade.”
O futuro secretário se mostrou contente pelo convite do prefeito Barbosa Neto e disse que se sente lisonjeado por assumir o cargo. “Estou preparado para auxiliá-lo e tentar fazer uma boa administração até o término do mandato do prefeito”, disse o novo secretário de Defesa Social.
O novo secretário de Defesa Social é bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Londrina e pós-graduado pela Unopar. É especialista em Segurança Pública pelo Curso Superior de Polícia do Mato Grosso. Foi chefe de segurança da Penitenciária de Londrina (PEL) durante 1995 a 1996. Desde 2001 é delegado estadual de Polícia do Mato Grosso e a partir de segunda assume o cargo de secretário em Londrina.
Durante a entrevista coletiva, Jefferson Dias Chaves esclareceu dúvidas acerca de uma investigação realizada pelo Ministério Público do Mato Grosso, em 2007. Segundo o MP não houve ato criminoso por parte do delegado. “Houve um homicídio, que aconteceu na cidade em que eu era delegado e nós tomamos todas as providências para resolvê-lo. Foi feita uma denúncia, por parte da família da vítima, ao MP que investigou o caso. A gerência de inteligência da Polícia Civil do Mato Grosso chegou a conclusão que não houve nada a meu respeito. O próprio promotor disse que não tenho nada a ver com isso”, esclareceu Chaves.
O novo secretário explicou que pediu para ser investigado pela Polícia Judiciária Civil (PJC), no dia 10 de outubro de 2007, um mês após o início das investigações do homicídio. Chaves enviou um documento de quatro laudas ao Diretor Geral da Polícia Judiciária Civil do Mato Grosso, Lindomar José Costa, no qual explica o andamento das investigações e pediu que fosse feita “uma minuciosa investigação pela Corregedoria Geral da PJC a respeito das denúncias. O documento foi encaminhado à Corregedoria que investigou os fatos e não encontrou indícios de envolvimento do delegado.
Os jornalistas também questionaram Jefferson a respeito de sua participação em uma suposta sociedade secreta conhecida como “Sociedade dos 30” existente na cidade de Pontes e Lacerda. “Eu nunca participei, mas sei que são pessoas de excelente índole, trabalhadores e empresários que geram receita para o Estado. São amigos que se reúnem durante a semana para discutir o que aconteceu na cidade. Não tem nada de secreto e de envolvimento com tráfico de drogas”, disse Chaves.
Ontem (12), durante a entrevista coletiva semanal, o prefeito Barbosa Neto, elogiou o futuro secretário. “Ele é um funcionário concursado no Estado do Mato Grosso que tem um trabalho muito elogiado pelo governador e que tem uma história muito bonita. É formado pela UEL e trabalhou na Penitearnciária de Londrina. É uma indicação da minha confiança”, ressaltou o prefeito.
Ao ser questionado sobre a investigação do MP, o prefeito deixou claro que o futuro secretário de Defesa Social não tem problemas com a justiça “Foi ele quem pediu para ser investigado. O que há é uma confusão daqueles que acreditam que uma investigação feita pelo Ministério Público já é uma condenação. Nada verdade isso é extrapolar as faculdades de cada um dos poderes que tem a obrigação de respeitar a presunção de inocência”, afirmou Barbosa Neto.
Foto: José Otávio