Codel visita áreas para instalação da Carbon Based Partners
Presidente da Codel, Mário Kumagai, visitou Mirante do Eldorado, com o empresário Scott Rettberg
O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Mário Kumagai, acompanhou, no último sábado (3), pela manhã, o empresário americano Scott Rettberg, da Carbon Based Partners (CBP), em visitas a áreas para futura instalação da empresa em Londrina.
Um das áreas visitadas foi o chamado Mirante do Eldorado, na região norte. Conforme o presidente da Codel, Mário Kumagai, o local chamou bastante atenção do empresário, visto que a Prefeitura pavimentou a Saul Elkind, que é via de acesso ao terreno, até a PR-445. “Isto facilita o deslocamento e permite ligação rápida tanto para a PR quanto para a BR-369”, considerou.
O terreno é um fato determinante para a Carbon Based Partners (CBP), que firmou compromisso de instalar em Londrina com o prefeito Barbosa Neto, em solenidade no gabinete, no último dia 23 de fevereiro, durante a coletiva semanal.
Especializada na questão ambiental e na eliminação de produtos não recicláveis, a empresa é responsável pelo produto chamado ‘Arc Master 1’ que elimina todos os tipos de resíduos químicos e biológicos dos materiais não recicláveis e que não podem ser jogados em lixos comuns, como, por exemplo, resíduos hospitalares ou militares. O resultado do processamento do lixo é o gás oxigênio e um pedaço de plasma inerte que tem aproximadamente o tamanho de uma laranja. O plasma resultante pode ser reutilizado pelas indústrias de logística reversa.
Na oportunidade, o empresário Scott Rettberg disse que “as unidades de reciclagem da empresa são todas móveis e podem ser transportadas para o mundo inteiro, pois estão instaladas em caminhões. E, ao contrário da incineração que gera resíduo, o produto final da CBP é oxigênio e plasma, porque reduz o lixo a átomos. É uma energia limpa, por isso que, hoje, eu quero anunciar que este projeto fica com Londrina”.
O empresário afirmou que a empresa pode gerar diretamente 600 a 700 empregos na cidade, cujo protótipo para sua instalação deve ficar pronto em seis meses. Segundo Scott Rettberg, dentro do prazo de cinco a seis anos, os empresários esperam qualificar mão de obra, para a construção de unidades em Londrina, que possam ser enviadas às outras sedes da indústria e utilizar fornecedores brasileiros.