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Concerto musical infantil encerrou nesta quinta (23) a mostra “Feito na Fábrica”

Projeto Villa Lobos, da Orquestra de Câmara Solista de Londrina, realizou oficinas de vivência orquestral com 50 alunos da Escola Municipal Arthur Thomas

A mostra de projetos “Feito na Fábrica” encerrou seu ciclo de apresentações na Prefeitura de Londrina nesta quinta-feira (23), às 16h, com a exibição do “Projeto Villa Lobos: as cantigas do menino Tuhu”, desenvolvido pela Orquestra de Câmara Solista de Londrina. O pequeno espetáculo foi baseado na introdução à música clássica promovida para os alunos do 3º ano da Escola Municipal Arthur Thomas. Os estudantes participaram de três encontros para aprenderem um pouco mais sobre a música erudita, com foco em Villa Lobos.

Foto: Emerson Dias/NCom

Uma das participantes do Projeto Villa Lobos era a aluna Julia Martins, de 8 anos. Ela contou que está gostando das atividades e se sente até mais disposta no dia dos encontros. “Tivemos três atividades com a música clássica, a primeira vez nós fomos até o Museu e lá assistimos uma apresentação, depois fomos até a Biblioteca para tocar e, agora, estamos aqui na Prefeitura para se apresentar”, relatou.

Foto: Emerson Dias/NCom

Já o aluno Pietro Rodrigues, também de 8 anos, contou que essa foi a primeira vez que tocou violino. “É mais gostoso ir para a escola no dia que a gente tem música, podia ter sempre”, pediu.

A mostra Feito na Fábrica foi realizada nesta semana, no saguão da Prefeitura, pela Secretaria Municipal de Cultura de Londrina. Seu objetivo era aproximar o público da produção cultural local, com a apresentação de quatro projetos financiados pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).

Foto: Emerson Dias/NCom

No primeiro dia de apresentações, segunda-feira (20) o Feito na Fábrica contou com o grupo A Rua Dança a Cidade, que trouxe os idosos do Centro de Convivência do Idoso (CCI) Leste. No segundo dia, foi vez da Oficina de Coro Cênico, com a participação dos idosos do CCI Oeste. E ontem, quarta-feira (22) foi a vez do Ginga Londrina, que apresentou uma roda de capoeira com crianças da zona norte.

Para o coordenador-geral da Fábrica – Rede Popular de Cultura, Valdir Grandini, as oficinas da Fábrica são um lugar para criar arte e o Feito na Fábrica foi um canal para as pessoas terem contato com essa arte. “A população tem a possibilidade de alavancar o desenvolvimento humano e comunitário. De uma certa forma, as pessoas passam a dominar o mundo a partir das linguagens da arte”, destacou.

Foto: Emerson Dias/NCom

Segundo a coordenadora Irina Ratcheva, o Projeto Villa Lobos resulta do amadurecimento de projetos anteriores da Orquestra, com o formato de oficinas. “Nós estamos amando o projeto. Trouxemos principalmente as cantigas infantis, e algumas crianças já conheciam as músicas, mas não conheciam a história do compositor”, relatou.

A Orquestra de Câmara Solista de Londrina levou os estudantes a espaços tradicionais de fruição cultural, como a Biblioteca Central e o Espaço Vila Rica. Os alunos puderam não só conhecer algumas canções da música clássica, como também tiveram contato direto com instrumentos que compõem uma orquestra.

Foto: Emerson Dias/NCom

O maestro do Projeto Villa Lobos, Natanael Fonseca, contou que a proposta do projeto é oferecer às crianças a vivência do mundo da orquestra. “Temos um grupo enorme de pessoas para produzir uma mesma música e, para isso acontecer, é necessária muita disciplina. As crianças percebem na prática que é necessário seguir as normas para que música seja apresentada. A diferença do que fazemos aqui, hoje, é que estamos trabalhando a imersão da criança no universo da orquestra e não especificamente no ensino do instrumento”, relatou.

Foto: Emerson Dias/NCom

Segundo a coordenadora da Escola Municipal Arthur Thomas, Giovania Prestes, a maioria das crianças teve seu primeiro contato com instrumentos clássicos graças ao projeto cultural. “As atividades musicais são muito importantes e desenvolvem diversas habilidades, como a criatividade, ritmo e o próprio repertório musical. Esperamos que em breve o projeto possa ser ampliado para as demais turmas”, disse.

Acompanhando os estudantes, a professora Marci Mara Taborda, concorda que é importante ter atividades musicais na escola, pois ajudam no contexto pedagógico. “A criança que estuda música demonstra maior desenvolvimento no contexto escolar como um todo. Esses alunos têm maior facilidade de aprendizado desde as primeiras aulas, inclusive as crianças mais tímidas e retraídas começam a se desenvolver. Tudo isso é visível no dia a dia”, comentou.

Para a imprensa: outras informações podem ser obtidas com a Secretaria Municipal de Cultura de Londrina pelo telefone (43) 3371-6606

 

Texto: Marcelo Cordero, sob a supervisão do Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina.

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