Cidadão

Saúde está investigando morte com suspeita de gripe A

Um homem de 49 anos morreu na última sexta-feira (27); exame de H1N1 deu positivo, mas outros fatores podem ter causado a morte

Na última sexta-feira (27) um homem de 49 anos morreu no Hospital Universitário (HU) com suspeita de gripe A. O paciente deu entrada na quarta-feira (25) no hospital da zona norte. Um dia depois foi transferido para HU e veio a óbito. Um exame realizado deu positivo para o vírus H1N1, porém o homem apresentava um quadro de obesidade, era tabagista e tinha uma síndrome neurológica, fatores que segundo o diretor geral da Secretaria Municipal de Saúde, o médico Adilson Castro, podem ter ocasionado a morte.

Esse é o primeiro caso de suspeita, de morte, H1N1 em Londrina, neste ano. Os procedimentos de investigação para a confirmação ou não da contaminação pelo vírus se iniciam com a análise do prontuário médico. A análise deve demorar de três a quatro dias para ser finalizada. A partir disso será possível precisar a causa da morte.

Mesmo não confirmado o motivo da morte, a Secretaria de Saúde já está tomando precauções para combater o vírus. Após o encerramento da campanha de vacinação, e com Londrina atingindo a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, aproximadamente mais sete mil doses da vacina já estão sendo distribuídas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para a vacinação de gestantes e crianças de seis meses a dois anos, 11 meses e 29 dias. Eles podem procurar as UBS para receberem a vacina a partir de quarta-feira (4).

Castro, explicou que não há motivo para preocupações excessivas. “Em Londrina a gripe A está sendo controlada, apesar de ter aumentado no Paraná. É preciso manter as medidas de prevenção para que não existam surtos. Não se pode falar em surto em Londrina, esse óbito é um caso isolado que ainda não está confirmado.”

O diretor reforçou que hábitos simples são indispensáveis para combater a doença, como manter arejados os ambientes de uso coletivo (como ônibus, salas de aula e escritórios), proteger o nariz e a boca com lenço descartável antes de tossir, de espirrar e, em seguida, lavar as mãos com água e sabão. O álcool em gel de uso cosmético – que é diferente do empregado na limpeza de superfícies – pode substituir a lavagem das mãos quando ela não puder ser feita.

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