Saúde divulga números da gripe A em Londrina
Até o momento, 4.424 crianças e 100 gestantes já foram vacinadas; doses da vacina podem ser encontradas em todas as UBS da cidade
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Epidemiologia e Informações em Saúde, informou hoje (16) os novos casos da gripe H1N1 em Londrina. Doze casos da doença foram confirmados e 17 pessoas estão internadas com suspeitas da doença.
Dos 12 casos confirmados da gripe A em Londrina, 11 receberam alta e passam bem. A Secretaria de Saúde aguarda o prontuário médico do Hospital Universitário (HU) referente ao homem de 49 anos, que morreu no dia 27 de junho, e teve a doença confirmada através de exame. Porém, outros fatores podem ter causado a morte. Outro óbito está sendo investigado pela Secretaria de Saúde. Uma senhora de 82 anos faleceu neste domingo (15) com suspeitas da doença. A mulher era cardiopata e tinha hipertensão arterial severa.
Desde a semana passada, para ajudar na prevenção da gripe H1N1, o município ampliou a faixa etária de vacinação para crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. Até o momento, 4.424 crianças e 100 gestantes já foram vacinadas. Para essa ampliação da faixa etária, a Secretaria de Saúde do Paraná (SESA) disponibilizou mais seis mil doses da vacina contra gripe.
De acordo com a diretora de Epidemiologia e Informações em Saúde, Sandra Regina Caldeira, das 12.600 doses da vacina, cerca de 6.000 estão reservadas para a aplicação da segunda dose obrigatória para as crianças. “As crianças precisam tomar a segunda dose da vacina 21 dias após ter sido aplicada a primeira. Já as gestantes não precisam. Esperamos imunizar aproximadamente 6 mil crianças com essa ação, sendo que até o momento já imunizamos quase 75% desse grupo”, disse Sandra.
Os pais e responsáveis pelas crianças e gestantes podem encontrar a vacina em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). A imunização segue até 27 de julho. Os hospitais, pronto-atendimentos e as UBS também têm o Oseltamivir, que é o medicamento necessário para o tratamento em casos de suspeitas da gripe H1N1 e está sendo distribuído gratuitamente.
A diretora de Epidemiologia lembra que é necessário continuar com ações simples, como lavar as mãos para prevenir a doença. “É preciso lavar as mãos e utensílios individuais com frequência, evitar ambientes fechados e com pouca ventilação, evitar aglomerações, ter cuidado ao expirar e tossir protegendo o rosto com lenço descartável e utilizar o álcool em gel, porque ninguém está imune a gripe A”, disse Sandra Caldeira.
Foto: Luiz Jacobs