Cidade

11º ECOH para todos: histórias na linguagem dos palhaços

Os palhaços vão chegando para contar suas histórias; foram convidados o Palhaço Adão, um dos mais amados de São Paulo; o trio Arnica, Geleia e Poca Sombra, da CLAC; e o palhaço de rua criado por Rafael de Barros

Com muita alegria, os palhaços vão chegando para contar suas histórias no 11º ECOH. Foram convidados o Palhaço Adão, um dos mais amados de São Paulo; o trio Arnica, Geleia e Poca Sombra, da CLAC; e o palhaço de rua criado por Rafael de Barros e que acabou virando livro.

Foto: CLAC / divulgação

No teatro, o palco é do Palhaço Adão criado pelo ator e educador, Paulo Federal, de São Paulo. Ele se apresenta nesta sexta-feira (12), em duas sessões (15h e 19h30) no Teatro Associação Médica de Londrina (Rua Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130, Centro, na frente da Concha Acústica). O espetáculo revela a figura do palhaço com toda a delicadeza para encantar crianças a partir de 3 anos de idade. Nos dois horários haverá tradução simultânea em libras, a língua brasileira de sinais

Paulo Federal é ator e educador com mais de 30 anos de carreira, um dos mais inventivos artistas paulistas. Estudou e experimentou diversas linguagens da atuação. Em 2008, montou o espetáculo No meio da noite escura tem um pé de maravilha, que já foi apresentado no ECOH e tem direção de Regina Machado, uma das grandes mestras da arte da narrativa oral no Brasil.

Hoje ele continua sua pesquisa de narrador com o Grupo Pé de Maravilha e individualmente como Palhaço Adão. Integra a Cia do Quintal, Cia Bicicletas Voadoras e atua no espetáculo Viva o Paiaço com a Cia Megamini.

E tem mais: ensina ilustração para crianças e faz saraus com um grande grupo de amigos que são atores, poetas, artistas visuais, talentos gastronômicos, terapeutas e outros profissionais da saúde.

“Temos um pouco essa crença que a arte tem que ser introduzida de uma forma mais ampla na sociedade, abrindo um mercado maior para os criadores. A arte trabalha a formação da pessoa como um ser sensível, criativo, múltiplo. Eu acho que a arte tem essa questão da saúde porque traz uma possibilidade mais ampla da vida, da existência. Arte no sentido de viver plenamente, com graça, com alegria, com tempo para você fazer algo a mais do que só prestar um serviço social para o capitalismo, não é?”, afirmou Paulo Federal.

Muita risada nas escolas

Nas escolas e creches da rede municipal de ensino, Geleia (Adriano Huhn), Arnica (Luis Henrique Silva) e Poca Sombra (Miguel Matoso) contam para as crianças as aventuras que viveram nas férias. Serão 3 apresentações até o dia 18 de agosto.

O trio é integrante da Companhia de Artes Circenses de Londrina (CLAC) que já completou 17 anos de existência criando espetáculos, oferecendo cursos e trabalhando no ambiente escolar, em eventos sociais e corporativos.

“Eu acho que é muito importante a participação e a inserção do ECOH nas escolas. Significa trazer um olhar diferente do contexto escolar em relação às histórias. Um olhar de artista. É importante perpetuar a tradição da oralidade possibilitando que as pessoas, as crianças sobretudo, tenham acesso a histórias diversas e diferentes modos de contar. Cada criança, a partir do que escuta, desenvolve a sua própria história usando da criatividade, da imaginação. Para isso são necessários momentos lúdicos dentro do ambiente escolar, incentivando cada vez mais as crianças a partilharem histórias, lerem histórias, buscarem informações nos livros também. Assim ajudamos a fortalecer também as relações afetivas, familiares, como acontece quando a criança pede para os pais ou responsáveis contarem uma história. Estamos gerando momentos de encontro, de grande conexão.” declarou Adriano Huhn.

Palhaço, mestre, doutorando e autor de livro

Foto: Valéria Felix / divulgação

Na rua se apresenta Rafael de Barros, com a performance que celebra o lançamento do livro dele O Palhaço de Rua – Experiência de um Artista Latino-Americano. A obra é resultado da pesquisa de mestrado do autor na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).

Hoje, Rafael faz carreira em São Paulo, mas a formação dele começou com o curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Foi no Calçadão e nas praças da cidade paranaense que ele criou o seu palhaço e aprendeu a interagir com todo tipo de público.

Com o espetáculo El General – O Exército Contra Nada ganhou vários prêmios e se apresentou pelo Brasil e também na França, Espanha, Grécia, Portugal, Argentina e Peru.

A performance e o lançamento do livro de Rafael Barros estão marcados para este sábado (13), a partir das 11h, na Vila Cultural Alma Brasil (R. Argentina, 693, Vila Larsen 1).

 Apoio

O 11° ECOH tem o apoio institucional da Copel – Companhia Paranaense de Energia e é um projeto aprovado pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice), da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Governo do Estado do Paraná.

O projeto conta ainda com o apoio da Casa de Cultura da UEL – Universidade Estadual de Londrina, Espaço AML Cultural, Prefeitura Municipal de Londrina | Secretaria Municipal de Cultura, Sesc Paraná, Vila Cultural Alma Brasil, Vila Cultural Casa da Vila e Livraria Olga.

NCom com informações da assessoria de imprensa do evento

 

 

 

 

 

 

Etiquetas
Mostrar mais

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Compartilhamentos