Entre os conceitos abordados está o naturalismo, vegetarianismo, veganismo e crudivorismo
O Projeto Vida e Saúde das Mulheres da Casa da Mulher: centro de formação e ações integradas – unidade da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres realizou ontem (19) a primeira etapa do curso de férias “Introdução ao Naturalismo na Nutrição”. A segunda etapa será no dia 26. O curso é realizado na sede da Casa da Mulher, localizada na rua Mario Bonalume, 633, na região leste da cidade.
O curso, que contou co 20 participantes, procura estimular uma alimentação mais saudável por meio do naturalismo, vegetarianismo, veganismo crudivorismo, conceitos sobre como vive um naturalista, a base dessas dietas, seus benefícios, receitas e aproveitamento máximo dos alimentos orgânicos.
A atividade faz parte de um projeto maior que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da comunidade através da arte culinária e estimular uma vida simples, mais próxima da natureza.
Para a culinarista, Sara Amaral, a dieta natural é baseada em alimentos que não passaram por nenhuma forma de beneficiamento, ou seja, apresentam-se de forma íntegra, sem a alteração provocada pelo refinamento, processamento e tingimentos artificiais (como corantes), ou qualquer outro tipo de reações provocadas pelo ser humano.
Para a secretária de Políticas Para as Mulheres, Sueli Galhardi, o conhecimento sobre alimentação e estilo de vida saudável contribui efetivamente para saúde das mulheres que são multiplicadoras dessas informações. “Em uma sociedade industrializada que fragmenta o indivíduo, abordar temas como este proporciona o resgate da integralidade humana, uma vez que adquirir conhecimentos e estratégias práticas colaboram com a autonomia e qualidade de vida das mulheres”, comentou.
Sueli Galhardi destacou ainda que a sociedade globalizada traz benefícios, mas também malefícios, exigindo das pessoas um estilo de vida consumista que exige mais agilidade. “Como consequência há um aumento de diversos tipos de doenças devido à má alimentação e sedentarismo, por isso faz-se necessário proporcionar à comunidade mais conhecimentos e formas alternativas para se alimentar e viver”, defendeu a secretária.
