Agentes de Endemias iniciam trabalhos com novos uniformes verdes - Blog Londrina
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Agentes de Endemias iniciam trabalhos com novos uniformes verdes

A partir de hoje, todos os 227 servidores da Secretaria de Saúde utilizarão novos Equipamentos de Proteção Individual durante as visitas aos domicílios e pontos críticos de Londrina

Na manhã desta segunda-feira (10), os agentes municipais de Endemias de Londrina começaram a utilizar os novos uniformes de trabalho. A partir de agora, a população verá os profissionais apenas com os uniformes verde musgo e não mais na cor marrom, como era antes. Todos os 227 agentes municipais de Endemias receberam as novas roupas.

Fotos: Divulgação/SMS

Ao todo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) entregou 1.100 jalecos, 1.952 calças, 1.952 camisas brancas aos profissionais de Endemias, além de 150 camisas de brim para uso da equipe de Operação de Inseticida de Ação Residual. Além da nova cor, a escrita nas costas também mudou. Agora é “Vigilância Ambiental – Fiscalização” e antes estava escrito “Controle Ambiental de Endemias”. Os uniformes de trabalho servem também como Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sendo que, para essa alteração, a SMS investiu R$ 202.887,60.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, a mudança dará mais conforto térmico para os servidores que passam a maior parte da jornada de trabalho caminhando pelas ruas de Londrina. “Nossos agentes andam grande parte do dia e se submetem a várias intempéries, como chuva, sol forte e o mormaço, por isso precisam de uniformes adequados, que sejam mais confortáveis para que eles consigam executar bem os trabalhos. Fazia muito tempo que eles estavam com antigos. Agora, todos receberam os novos, que são verde musgo, e que fazem parte da primeira etapa de melhorias nas condições de trabalho dos agentes. A próxima será a informatização do serviço, com a entrega de tablets, que deve acontecer em breve”, explicou Machado

Foto: Divulgação/ SMS

O coordenador de Endemias da SMS, Nino Ribas, vê a mudança com bons olhos e lembra que elas veem se somar à nova visão de trabalho dos agentes. Isso porque, desde o ano passado, todos eles passaram por capacitações visando ampliar o operacional realizado durante as visitas in loco.

Atualmente, além de vistoriar as residências e pontos críticos para inspecionar a existência dos focos da dengue, eles também estão orientando a população sobre os perigos de outras doenças endêmicas e de animais como escorpiões, morcegos, cobras e do mosquito palha, por exemplo. “A cor verde remete mais ao meio ambiente, que é uma visão mais ampla dos trabalhos dos agentes, mas que ainda está dentro das atribuições do cargo. Lembramos que é de extrema importância que a população receba os agentes em suas casas, porque eles levam saúde e impossibilitam que futuras epidemias ocorram no município. Temos sempre que lembrar que mais de 90% dos focos estão dentro dos quintais das casas”, pontuou o coordenador.

Foto: Divulgação/ SMS

De acordo com o último Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, realizado de 4 a 8 de julho, em Londrina, a cada 100 imóveis inspecionado, pelo menos um estava com foco de dengue, o que gerou um índice de 1,4% de infestação, indicando estado de Alerta, segundo o Ministério da Saúde. Na época, a região sul foi a que apresentou maior número de focos do mosquito, com 1,7% de índice. Ela foi seguida pela região norte (1,30%), pela zona leste (1,29%), pela oeste (1,29%) e pelo centro (1,21%).

Dúvidas – A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) orienta a população que, caso o morador tenha dúvida referente à pessoa que está se identificando como Agente de Endemias, devido à mudança no uniforme, telefone para o Disque Dengue no 0800-400-1893 com o nome do profissional em mãos. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e o profissional que atender vai realizar a consulta para conferir se a pessoa pertence ao quadro funcional da SMS.

Neste mesmo telefone, a população pode fazer denúncias de imóveis ou áreas suspeitas de terem focos do mosquito Aedes aegypti, entre eles terrenos baldios ou ambientes que possam facilitar a proliferação do vetor.

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Ana Paula Hedler

Gestora de Comunicação, formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, especialista em Comunicação com o Mercado pela Universidade Estadual de Londrina e Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná.

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