Cidadão

Saúde divulga Perfil Epidemiológico

Documento referente aos anos 2010 e 2011 apresenta os dados de diversas doenças como tétano, sarampo, rubéola, dengue e HIV

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou hoje (11) o “Perfil Epidemiológico” da cidade referente aos anos de 2010 e 2011. O documento é organizado pela Diretoria de Epidemiologia e Informações em Saúde e apresenta informações sobre diversas doenças como, por exemplo, sarampo, rubéola, tétano neonatal, dengue e HIV.

A publicação sistematiza informações coletadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informação em Mortalidade (SIM), contribuindo para o direcionamento das políticas públicas de saúde municipais.

Para a gerente de Vigilância Epidemiológica, Léia Pereira, é importante que se produza um levantamento estatístico como este, principalmente porque o mesmo auxilia no estabelecimento de metas para o setor de saúde. “Estes dados devem ser considerados indicadores da saúde da população londrinense. O objetivo é sistematizar um perfil, para que os gestores possam trabalhar com ações específicas e com isso prevenir novos casos das doenças citadas no documento”, disse Léia.

De acordo com os dados, o tétano é uma das doenças com menores índices registrados em Londrina. Em 2010, não foi registrado nenhum caso de tétano acidental, sendo que em 2011 foi apenas um. Outras doenças como sarampo, rubéola e tétano neonatal também não apresentaram nenhum caso durante os anos de 2010 e 2011.

Léia Pereira explica que doenças como o tétano, por exemplo, não registram altos casos na cidade há alguns anos, sendo identificados, com mais freqüência, em indivíduos de municípios vizinhos. Mesmo assim, é necessário manter um monitoramento contínuo da doença.

Ainda conforme o relatório, novos casos de HIV positivos são registrados todos os anos. Verifica-se que em Londrina, que os grupos etários que mais concentram os casos notificados são os referentes à faixa etária de 30 a 39 anos, seguidos pelas pessoas de 40 a 49 anos.  A maior taxa de incidência da doença, conforme o SINAN, foi constatada em 2002, com o índice de 35,23, já a menor foi em 2010, com o índice de 21,32, sendo que a principal categoria de transmissão é sexual.  

Já com relação à dengue, o documento mostra que a ocorrência da doença não segue um padrão nacional, isto porque há oscilação entre os anos estudados. Além disso, nos últimos sete anos, há uma predominância de maiores índices da doença na região leste da cidade, o que representa 33% do total. Já a zona rural é normalmente a região menos afetada de Londrina.

Os dados apresentados são coletados tanto no sistema público quanto do sistema complementar de saúde e permitem visualizar o impacto das ações efetivadas e as propostas que podem contribuirão para controle e erradicação das patologias.

 

 

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