Cidade

Cooperativa recebe visita de fiscais da Funasa

Profissionais virão vistoriar dois convênios com o órgão; esperança é que seja dado o aval para a construção de um novo barracão

A Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis e Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Londrina (Cooper Região) recebe na tarde de hoje (22) e durante o dia de amanhã (23), dois fiscais da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) que farão uma avaliação de dois convênios da Cooper Região firmados com o órgão. Um dos projetos foi a aquisição de dois caminhões que já estão trabalhando na cooperativa desde 2011, outro é o projeto de construção de um barracão de aproximadamente 450 metros quadrados que aumentaria a produção da cooperativa em até 40%.

O projeto da aquisição de dois caminhões já foi executado, e hoje eles rodam pela cidade, gerando economia, pois não precisam mais ser locados veículos. Agora a cooperativa pleiteia a construção de um novo barracão. O projeto da construção do novo barracão já está em trâmite desde 2011, e de acordo com a diretora financeira da Cooper Região, Verônica Costa, está em fase final de elaboração. “Estamos atualizando nossos orçamentos. Como o projeto foi apresentado há um tempo, é necessário que isso seja feito. As empresas que irão ficar responsáveis pela futura construção precisam se adequar a normas técnicas e critérios econômicos.”

A diretora financeira espera que uma boa notícia venha dessa visita. “Além de verem que estamos agindo de acordo com o objeto do convênio com os caminhões e que o serviço proposto está sendo executado, eles também conhecerão de perto nossa realidade e a necessidade de um novo barracão.”

Verônica aponta o convênio como essencial. “Esse barracão não é importante só para catadores de lixo, ele é fundamental para a cidade de Londrina.” A Cooper Região conta com 208 cooperados e atende mais de 95 mil residências em todo o município. O valor do novo barracão é estimado em 220 mil reais.

Londrina conta hoje com quatro cooperativas que trabalham na coleta de materiais recicláveis. Juntas, elas respondem por 219.780 domicílios, comercializam 880 toneladas de material e representam um custo de R$ 783.370,38 em subsídio. Para o presidente da CMTU, Carlos Alberto Geirinhas, a Cooper Região é um exemplo de que o sistema pode ser conduzido com sucesso.

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