Cidade

Projetos destinam terrenos para expansão de empresas de tecnologia

Propostas de projeto de lei foram encaminhadas nesta quarta-feira à Câmara Municipal. Empresas devem investir R$ 3,5 milhões

A Prefeitura de Londrina encaminha à Câmara de Vereadores hoje (31) dois projetos de lei para a doação de terrenos para expansão de empresas de tecnologia, que instalarão novas unidades no Parque Tecnológico de Londrina Francisco Sciarra. A Ágili Software para Área Pública e a PHL Indústria e Comércio de Cosméticos já atuam em Londrina e vão ampliar suas atividades.

A PHL pertence ao grupo londrinense Phloracea Farmácia de Manipulação, que lançou recentemente a marca Phloracea Cosmetique, baseada no rápido crescimento do mercado nacional do segmento. A indústria de cosméticos está instalada hoje na rua Bélgica, no Jardim Igapó, numa área de 213 metros quadrados. A empresa pretende construir 1.950 metros quadrados no parque industrial, no terreno de 3.047 metros quadrados.

O faturamento anual da indústria é estimado em R$ 1 milhão e deverão ser gerados de imediato 20 novos postos de trabalho. O investimento previsto na nova planta industrial é de R$ 900 mil. Segundo a empresa, a ampliação tem como principal objetivo proporcionar o crescimento do grupo, que passa a atuar também no ramo industrial, com vistas ao mercado local, estadual e nacional e, no médio prazo, sua inserção no mercado internacional.

Já a Ágili está no mercado há 20 anos e é especializada no desenvolvimento de software para gestão pública e prestação de serviços de fornecimento de licenças de uso, manutenção e consultoria técnica para todas as áreas da administração pública. A empresa soma 116 colaboradores, em quatro bases. A maior delas é a de Londrina, com 70 funcionários. As outras bases ficam em Sorriso (MS), Cuiabá (MT) e Goiânia (GO).

A área pleiteada pela Ágili tem 4,4 mil metros quadrados, onde pretende edificar 2 mil metros quadrados – além de área de pátio, estacionamento e circulação. O investimento previsto pela empresa é de R$ 2,6 milhões e a unidade deve faturar, anualmente, R$ 9 milhões. A sede atual da Ágili, na Avenida Bandeirantes, tem cerca de 200 metros quadrados. Deverão ser criados 42 novos postos de trabalho na nova unidade.

No parecer emitido pela Codel, o benefício se justifica porque as duas empresas têm base tecnológica estratégica e vão gerar retorno econômico, social e do conhecimento para o município. O prefeito Alexandre Lopes Kireeff destaca a importância desses projetos para Londrina. O desenvolvimento econômico, acrescenta o prefeito, permite o crescimento da base arrecadadora, que por sua vez torna possível oferecer serviços públicos de qualidade à população. Junto com a gestão técnica, o desenvolvimento econômico e a prestação de serviços públicos de qualidade formam o tripé do trabalho da administração municipal.

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