CMTU inicia Projeto de Capacitação para catadores em parceria com Senai
Cursos têm foco no empreendedorismo e fazem parte de processo de profissionalização das cooperativas
Começou hoje (6), a primeira aula do Projeto de Capacitação Profissional voltado para os catadores de recicláveis, desenvolvido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O grupo é formado por 20 coordenadores de barracões da Cooper Região e da Cooperoeste. A participação é gratuita e vai ocorrer todas as terças-feiras, às 9h, na sede da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
O tema debatido foi “Cidadania, Direitos Trabalhistas e Cooperativismo: os cooperados como agentes transformadores da realidade em que vivemos”. Baseado no Programa Competências Transversais do SENAI, o projeto traz neste primeiro ciclo os assuntos: Empreendedorismo, Legislação Trabalhista, Segurança do Trabalho, Educação Ambiental Tecnologia de Informação e Comunicação e Propriedade Intelectual.
Depois de passar pelo curso, os coordenadores dos barracões vão se tornar multiplicadores do conteúdo recebido, levando para os outros cooperados o que aprenderam. O curso foi ministrado por Whander Inácio Marques, fiscal da coleta seletiva formado em direito.
Cada módulo de estudos terá 14 horas de carga horária e os trabalhadores poderão escolher em qual participar. Os grupos de estudo vão ser monitorados pela Coordenadoria de Coleta Seletiva. Ela encaminhará os cadastros e as avaliações para o Senai, além de providenciar a remessa do módulo seguinte, até que seja concluído o primeiro ciclo.
O Senai vai cadastrar os participantes, fornecer o material didático e a certificação à medida em que forem concluídos os módulos. Atualmente 350 catadores de recicláveis estão cadastrados nas duas cooperativas contratadas pelo município.
O objetivo da CMTU é investir na profissionalização das cooperativas. “Com estes cursos os cooperados vão entender melhor o gerenciamento das cooperativas e aprimorar a qualidade do serviço prestado à comunidade”, resume a supervisora de coleta seletiva, Cintia Lopes Viotto. “Não existe um prazo fixo para os catadores concluírem os cursos de capacitação. A proposta é respeitar o tempo de cada um”, informa.
Foto: Ilustrativa