A coleta domiciliar atende 100% dos domicílios e a coleta seletiva, desde abril de 2013, atinge também os distritos
O custo anual da coleta dos resíduos sólidos (lixo) em Londrina é de cerca R$32,5 milhões por ano. Considerando uma população de 537.566 habitantes ( estimativa do IBGE para 2013), o custo per capita do serviço é de R$60,45/ano, ou R$ 5,03/ mês. Um valor 31% menor do que a média nacional calculada em R$88,01 per capita.
Outro ponto importante a ser ressaltado é que os índices levantados consideram estruturas diferentes, situação que fragiliza qualquer comparação, como o próprio Fórum Desenvolve Londrina afirma em suas declarações. Em algumas localidades, por exemplo, é feita apenas a coleta e o sistema não é de aterro sanitário; em outras o serviço não atinge 100% dos domicílios e há aquelas em que não há coleta seletiva ou ela é incipiente.
A taxa paga pelo londrinense hoje só considera a coleta domiciliar. Seu valor não inclui serviços que foram agregados ao longo do tempo como a coleta seletiva e que precisam ser implementados como a necessidade de tratamento dos resíduos sólidos exigidos pela lei.
Lembramos ainda que, aqui, a coleta domiciliar atende 100% dos domicílios e a coleta seletiva, desde abril de 2013, atinge também os distritos. O índice local de coleta seletiva é de cerca de 5%, um serviço para o qual a CMTU estabeleceu uma meta de 10% para o final de 2014. A porcentagem é baixa, mas é considerada uma das melhores do país – em São Paulo o índice é de 1,8%; em Porto Alegre, 4,5% e em Curitiba é de 2,5%. Além disto Londrina já iniciou a implantação do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) estando, também neste quesito, à frente no que diz respeito à legislação.
“Os desafios são muitos e temos muito o que realizar. Mas só teremos sucesso se todas as partes se envolverem no processo e houver recursos financeiros para investir. O lixo é uma questão de todos.” , ressalta o presidente da CMTU, Carlos Geirinhas.
