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Prefeitura avança na arborização urbana

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Objetivo é compensar o déficit decorrente de vários anos sem reposição. Outro problema são as podas drásticas, um atentado contra o meio ambiente 

Escova de Garrafa, Quaresmeira e Pata de Vaca poderiam ser apelidos espirituosos de um grupo de amigos; no entanto, são algumas das espécies de árvores dentre as 1.300 plantadas pela Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) nas diversas regiões da cidade desde 5 de junho (Dia Mundial do Meio Ambiente). O objetivo primordial da arborização urbana é a recomposição de áreas públicas como praças, canteiros, calçadas e fundos de vale. “Muitas árvores foram cortadas sem que houvesse reposição”, explicou a secretária do Ambiente, Maria Silvia Cebulski.

O trabalho da Sema não se restringe ao plantio. Maria Silvia contou que, especialmente no decorrer do primeiro mês após o plantio, é imprescindível regar as mudas e executar podas de formação a fim de orientar o crescimento dos ramos.

 

Meta

 

A Sema estima plantar 10 mil mudas neste ano. A Prefeitura adquiriu 4.700 unidades por aproximadamente plantio.arvores.NPR$ 75 mil, dinheiro proveniente do Fundo Municipal do Meio Ambiente, que é gerido pela Sema em parceria com o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma).

 

A Secretaria recebeu outras 2 mil mudas provenientes de compensações ambientais – quando os responsáveis pelo corte de árvores em áreas privadas mitigam o dano ambiental por meio da doação de mudas, com mais de 2,2 m de altura, já prontas para o plantio. No planejamento da Sema consta receber, ainda em 2014, outras 5 mil mudas de compensações ambientais relacionadas aos Estudos de Impactos de Vizinhança (EIVs).

 

Produção própria

 

Localizado na zona sul da cidade, em um terreno de propriedade da Cohab, o Viveiro Municipal possui estufas para produção de mudas de árvores e flores. A área das estufas beira os 4.500 m². De acordo com o diretor operacional da Sema, Marcus Tersariol, o cultivo de uma muda leva, em média, 2 anos. “É um processo trabalhoso. O objetivo é ampliar a produção para que possamos suprir a demanda por nossos próprios meios, poda.drastica.foto rodrigo feracinialém das mudas que recebemos por meio das compensações ambientais”, disse.

 

Poda drástica (vide foto)

 

É nociva para o meio ambiente a poda drástica, prática errada que constitui a retirada (quase) total da copa da árvore – galhos, ramos e folhas. Marcus Tersariol alertou sobre os males decorrentes da poda drástica. “O prejuízo ambiental é gigantesco, pois a poda drástica facilita a entrada de fungos e pragas nas árvores e, consequentemente, contribui para o enfraquecimento e redução da vida útil da árvore”, explicou.

Fotos: N.com

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