Cidadão

Saúde finaliza segunda etapa de capacitação sobre sífilis

Servidores de 20 Unidades Básicas de Saúde serão capacitados sobre a importância do diagnóstico da doença em gestantes e recém-nascidos

Na próxima terça-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde vai finalizar a segunda etapa da capacitação em diagnóstico precoce e manejo da sífilis. O curso destina-se a profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e será realizado no auditório do Hospital do Câncer de Londrina, na rua Lucilla Ballalai, 212, no Jardim Monções. As palestras começam às 7h e seguem até 13h.

Vão participar da “Oficina para multiplicadores no diagnóstico precoce e manejo da sífilis no serviço de atenção materno-infantil de Londrina” 60 profissionais entre enfermeiros, auxiliares de enfermagem e médicos que trabalham nas UBSs e na 17ª Regional de Saúde. Eles terão como responsabilidade multiplicar os conhecimentos adquiridos para os colegas de sua unidade de saúde, em um prazo máximo de 60 dias.

Para a coordenadora de Saúde da Mulher da Secretaria de Saúde, Lilian de Fátima Nellessen, os multiplicadores são importantes, porque possibilitam que todos os profissionais da rede atualizem seus conhecimentos sobre o diagnóstico da sífilis em gestantes e nos adultos em geral.

“Depois deste curso, os participantes da capacitação vão realizar oficinas nas unidades de saúde, de três horas de duração, para todos os profissionais que ali trabalham. Esta ação finaliza a segunda etapa que planejamos no Grupo de Trabalho do Observatório Municipal. Nossas ações vêm sendo desenvolvidas desde 2013 e vão seguir pelos próximos anos. Pretendemos com isso melhorar o diagnóstico da doença e diminuir os casos de sífilis congênita em Londrina e região”, explicou Lilian.

O curso englobará o diagnóstico da sífilis em gestantes através do exame de sorologia, a avaliação do diagnóstico e manejo de sífilis no pré-natal, cuidados com recém-nascidos de mães com a doença e ainda a importância da tomada de todos os procedimentos burocráticos e relativos ao acompanhamento e referenciamento das mães e dos bebês com sífilis no pós-parto.

A participação da 17ª Regional nesta capacitação é importante, porque Londrina faz parte da Rede Cegonha e do Programa Mãe Paranaense, que atendem gestantes de Londrina e região. “Essas pacientes são atendidas pela rede de serviços dos hospitais de Londrina e pela Maternidade Municipal. Pretendemos melhorar o atendimento não só na nossa cidade, mas também para as pacientes da região que vem se consultar e fazer o pré-natal aqui”, disse Lilian.

A iniciativa faz parte de uma parceria estabelecida entre a Prefeitura de Londrina, a 17ª Regional de Saúde, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Ações do Grupo de Trabalho

Desde 2013, o Grupo de Trabalho do Observatório Municipal está realizando em Londrina um trabalho com metodologia de observação em gestantes e as crianças, com intervenções e avaliação das ações. Ano passado, foi realizada uma capacitação geral sobre sífilis e mais um exame para diagnóstico durante o pré-natal foi adicionado à rede. Este ano, já foram realizadas capacitações para 30 Unidades Básicas de Saúde, hospitais, laboratórios clínicos e maternidade municipal. Agora, as demais 23 UBS passarão pelo curso, finalizando todas as 53 UBS de Londrina.

Este ano foram desenvolvidas duas campanhas de intensificação de testes rápidos para a detecção da sífilis e, em dezembro, a Secretaria Municipal de Saúde pretende realizar mais uma campanha. Além disso, este ano, o número de pessoas aptas a realizar os testes rápido nas UBS duplicou.

Sobre a doença

A sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível (DST), que pode ser prevenida com o uso de preservativo. As gestantes podem transmitir a infecção para o feto, e quando isso acontece ela é chamada de sífilis congênita.

Os sintomas dependem do estágio da doença, sendo que muitas pessoas não apresentam sintomas. Feridas indolores e nódulos linfáticos inchados são possíveis sintomas dessa doença. Outras pessoas podem apresentar febre, fadiga, dores, entre outros.

 

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