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Economia Solidária inaugura o espaço Café e Arte no Centro Público

A cafeteria ficará aberta de segunda a sexta, das 9h às 17h, e conta com um cardápio diverso

Entre uma compra e outra, agora quem passa pelo Centro Público de Economia Solidária Sandra Regina Nishimura, localizado na Avenida Rio de Janeiro, 1.278, pode também aproveitar para tomar um café ou fazer um lanche no novo espaço instalado ali dentro. O Café e Arte, inaugurado hoje (19), funciona das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, e conta com um cardápio variado, com diferentes tipos de café, salgados assados, doces, bombons, pães caseiros e panetones, entre outros. Todos os itens são feitos pelos empreendedores do Programa Municipal de Economia Solidária (PMES).

“O Café e Arte é uma vitória enorme, que proporciona às pessoas a oportunidade de ter a geração de trabalho e renda. O londrinense gosta de café, então agora tem mais uma opção na cidade e com uma qualidade que não deixa o Café e Arte perder para ninguém. Agora, com o Centro Público repaginado, com ar-condicionado, carro novo e equipe nova, esperamos que a Cáritas continue tocando o programa para frente com muita qualidade”, destacou a secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Marçal Micali.

Secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali. Foto: Lucas Worobel/estagiário NCom

O empreendimento recebeu o investimento de R$ 13.830,99 da Prefeitura de Londrina e foi construído durante a reforma recente do centro, após o fechamento do antigo espaço que ficava na Praça Sete de Setembro. O planejamento da cafeteria é antigo, mas por conta da pandemia precisou ser adiado, sendo viabilizado apenas recentemente.

“A cafeteria no Centro Público é um sonho nosso. Quando nós inauguramos novos espaços, estamos viabilizando o aumento de renda destas pessoas que participam do programa. A Economia Solidária se abre como um espaço para quem deseja comprar os produtos direto do produtor”, comentou o coordenador de Gestão da Economia Solidária, Marcos Regazzo.

O evento de hoje foi simbólico, porque o Café e Arte está em funcionamento desde o dia 3 de dezembro, quando foi lançada a linha de produtos de Natal da Economia Solidária. Devido ao pouco tempo de funcionamento do espaço, ainda não foi possível realizar o levantamento do faturamento do café, como explicou Regazzo. Porém, a título de comparação, o Café Pé Vermelho, um empreendimento da Economia Solidária instalado na sede da Prefeitura há pouco mais de um ano, arrecada cerca de R$ 20 mil a R$ 30 mil reais líquidos ao mês.

Foto: Lucas Worobel/estagiário NCom

Os grupos que gerem os dois espaços de alimentação são distintos, mas ambos integram o ramo de Alimentação da Associação da Economia Solidária (A-Ecosol), ligada ao Projeto de Inclusão Produtiva. No caso do Café e Arte, cinco pessoas estão à frente do negócio e se revezam na produção dos alimentos – feitos em uma cozinha industrial dentro do Centro Público –, e no atendimento aos clientes.

Ailton Simas Banholi, coordenador do ramo de Alimentação da A-Ecosol, explicou que o Café é uma união de empreendedores, que organizaram um espaço para poder vender seus produtos. Ele próprio, por exemplo, é o responsável pelos pães caseiros, que além de estarem disponíveis no Café e Arte, são vendidos por Banholi em feiras da cidade, principalmente na zona oeste. “Ter esse espaço aqui é ótimo para podermos oferecer o que a gente produz. Ao mesmo tempo que meus pães estão sendo vendidos, posso também estar produzindo aqui”, diz.

Outro ponto positivo, exemplificado pela doceira Alexsandra Ramos da Silva Santos, é a flexibilidade que essa união da Economia Solidária proporciona. “Aqui a gente não tem essa obrigatoriedade de vir todos os dias. Então, como mãe, quando preciso ir a alguma reunião ou alguma consulta, consigo remanejar com meus colegas”, afirma.

O café também é gerido por Marilza da Silva Serantola, Stephanie Katryn Silva e Lucas Felipe da Silva Castilho Pessoa.

Foto: Lucas Worobel/estagiário NCom

Programa Municipal de Economia Solidária – Instituída pela lei nº 10.523/2008, a iniciativa possui cinco ramos: artesanato e costura; alimentação; prestação de serviço, com centro de estética; agricultura familiar, com sacolas camponesas e padarias comunitárias; e coleta seletiva, em conjunto com algumas cooperativas da cidade. Ao todo, esses cinco ramos envolvem aproximadamente 135 pessoas.

O Programa é financiado e gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com a Cáritas Arquidiocesana de Londrina, disponibilizando aos grupos apoio técnico, assessoria e capacitação à produção e comercialização dos produtos e serviços. Recentemente, os empreendedores que participam do programa fundaram a Associação da Economia Solidária, a A-Ecosol, que ajuda a financiar o programa.

Além dos espaços da Prefeitura e do Centro Público, na rua Rio de Janeiro, a Economia Solidária também conta com outros espaços pela cidade, como o centro de estética, ao lado da Unidade Básica de Saúde do Conjunto Mister Thomas. São realizadas ainda feiras de venda de artesanato em diferentes pontos da cidade, como no Hospital Universitário, dentro da Universidade Estadual de Londrina e no Calçadão.

Texto: Lucas Worobel, sob supervisão dos jornalistas do Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina.

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