Vila Cultural Flápt realiza atividades com o folguedo Pastoril
A vila vai utilizar o folguedo do Pastoril em suas 12 oficinas; terá como tema o mundo rural e suas principais características culturais
Durante os meses de junho e julho, as atividades da Vila Cultural Flápt oferecem para as crianças o folguedo Pastoril com o tema “O Mundo Rural”. São ao todo 12 atividades que, de alguma, forma vão trabalhar estes tema. No dia 25 de julho haverá a encenação do Pastoril com uma quadrilha de festa caipira e apresentações artísticas. A Vila Cultural Flápt tem patrocínio da Secretaria Municipal de Cultural, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), e fica na rua Vergílio Perin, 935, Conjunto Aquiles Stenghel.
Este é o segundo eixo de trabalho da Vila no ano e culminará em uma apresentação multicultural que terá foco na encenação do folguedo. O Pastoril é uma festa de origem portuguesa que se tornou comum no Nordeste do Brasil. Nela é encenada a viagem das pastoras e pastores até Belém, onde nasceu Jesus. As atrações deste folguedo são os personagens da Diana, Mestra, Contramestra, Borboletas, Cigana, o Anjo e a Estrela; os Pastores, o Velho entre outros.
Cada oficina realiza uma apresentação ou participação na encenação do Pastoril. O curso de espanhol vai trazer a dança popular do tango com alguns personagens do folguedo. As crianças do Clube do Livro vão realizar a encenação do casamento na roça. Os alunos da Capoeira vão fazer uma roda de samba utilizando os instrumentos da luta como tambor e pandeiro. Para finalizar a grande apresentação, participam o projeto Faces de Londrina e o Hip Hop.
Segundo a coordenadora de espaço da Vila, Miriam Andrei, o objetivo é fazer com que as crianças valorizem a cultura rural, falando sobre as tecnologias que se usava na época, a convivência na roça, crenças e lendas rurais. “Queremos despertar a valorização de uma das culturas populares presentes até hoje no nosso país”, afirma. Com o Pastoril, as crianças vão aprender que a cultura do Brasil é diversificada. “Vamos trabalhar com um folguedo que veio da cultura europeia e que também contribuiu para a formação da cultura popular brasileira, assim como a africana”, ressalta.
O primeiro eixo do ano trabalhou a cultura afro-brasileira do Maracatu, e teve como tema a valorização das mulheres. O terceiro eixo vai ser o Moitará, da cultura indígena, indo ao encontro da proposta da Vila que versa sobre a aplicação das leis 10.639/03 sobre o ensino da cultura de matriz africana, e da 11.645/08 sobre o ensino da cultura indígena em todos os níveis da educação. Os professores interessados podem entrar em contato com Vila, pelo telefone (43)9609-1166 ou (43)8418-7948.
Fotos: divulgação